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quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Em alta, Elias negocia e deve definir permanência no Fla até o fim do mês

A diretoria do Flamengo avançou nas negociações com o Sporting, de Portugal, para comprar metade dos direitos federativos do jogador, parte que pertence ao clube português. O jogador está emprestado ao Rubro-Negro somente até o fim do ano e os dirigentes flamenguistas têm pressa em resolver essa pendência por conta do interesse do Corinthians.
A outra metade dos direitos do jogador pertence ao empresário Jorge Mendes, que não vai criar problemas por conta de uma possível permanência do jogador no Flamengo. Já o Sporting aceitou negociar depois que o atleta retirnou na Fifa uma ação que movia pedindo indenização do clube português por conta de transações passadas. A proximidade do acerto entre Flamengo é Sporting foi confirmada pelo pai de Elias, Eliseu Trindade, que também age como procurador do volante.
"A possível venda do Elias ao Flamengo deve ser negociada no fim deste mês ou no início de dezembro", disse Trindade ao jornal português Correio da Manhã .
Além de Elias, o Flamengo também vem negociando com o XV de Piracicaba-SP a compra dos direitos federativos do atacante Paulinho, avaliado em R$ 1 milhão. Para garantir que o atleta não vai deixar a Gávea após o fim do empréstimo, em junho, o Rubro-Negro terá que desembolsar R$ 600 mil até março.
Antes mesmo do apito inicial da partida contra o Goiás, na última quarta-feira, Elias pôde notar que a noite seria especial. Depois de passar dias complicados por causa de uma pneumonia de seu filho Davi, o volante foi homenageado pela torcida rubro-negra e conseguiu responder dentro de campo. Ainda no primeiro tempo, o jogador acertou um belo chute de fora da área, fez o segundo do Flamengo e deu números finais ao jogo: 2 a 1, resultado que garantiu o clube carioca na final da Copa do Brasil.
"Eu chorei, tive que segurar a emoção para não perder o foco do jogo. Eu já esperava essa homenagem dessa torcida maravilhosa, para quem eu decido esse gol. Com todo esse apoio, nada melhor do que conseguir responder dentro de campo", explicou o volante, homenageado antes mesmo do apito inicial.
Ciente da difícil situação vivida pelo volante no primeiro jogo da semifinal, quando seu filho estava no hospital e ainda assim Elias entrou em campo para defender o Flamengo, a torcida rubro-negro exibiu mensagens de apoio nas arquibancadas e gritou o nome de Davi no Maracanã. Ao fazer o gol e segurar o choro, Elias também fez uma comemoração inusitada, colocando a mão no rosto para imitar uma máscara.
Ainda no intervalo da partida, quando o Flamengo já ganhava por 2 a 1, o volante explicou o gesto que relembrou os dias complicados no hospital."Ele tinha que dormir de máscara, era um momento difícil, pois tinha que tirar a chupeta dele para dormir. Então estava prometido. Se eu fizesse o gol, eu tinha que fazer uma homenagem a ele e para minha mulher, que também esteve no hospital todos esses dias", completou Elias.
Depois de ver um dos melhores jogadores do elenco cair de rendimento pela situação vivida fora de campo, a torcida do Flamengo se mobilizou também nas redes sociais ao longo desta semana. As mensagens de força para o garoto Davi tomaram as principais páginas do clube na internet.
A situação de Davi, no entanto, já está amenizada. O garoto, de 1 ano e sete meses, recebeu alta no hospital e conclui sua recuperação em casa. Mais tranquilo e com o apoio da torcida, Elias pôde dar a resposta dentro de campo e foi um dos melhores jogadores do Flamengo na classificação desta quarta-feira.

Espanhóis se rendem a Neymar após "jogada de Maradona" contra o Milan

O fato de Neymar ter passado em branco mais uma vez em uma partida da Liga dos Campeões da Europa não impediu o atacante de receber elogios da imprensa espanhola nesta quinta-feira. Um dia depois da boa atuação na vitória por 3 a 1 sobre o Milan, o jogador brasileiro foi mais uma vez exaltado pelos jornais locais – especialmente por uma jogada “com a cara de Diego Armando Maradona” que quase terminou em gol.
“Messi marcou dois; Neymar brilhou”, destacou o jornal AS. “O atacante brasileiro fabricou uma jogada fabulosa, na qual se livrou de quatro rivais. A finalização não entrou. A jogada maradoniana de Neymar que mereceu ser gol”, acrescentou o diário, lembrando o lance genial do ex-craque argentino nas quartas de final da Copa do Mundo de 1986, contra a Inglaterra.
"Neymar também se deleitou e assinou uma obra de arte que mereceu o gol", opinou o jornal Mundo Deportivo. “Neymar saiu do jogo sem marcar contra o Milan, mas voltou a ser chave na vitória do Barça”, complementou o Marca.
A vitória sobre o Milan, com dois gols do argentino Lionel Messi, garantiu ao Barcelona a classificação para as oitavas de final da Liga dos Campeões da Europa. A duas rodadas para o final da fase de grupos, o clube espanhol aparece na primeira posição da chave H, com dez pontos - cinco a mais que o Milan, vice-líder. 

Título da Copa do Brasil pode render bônus para o Flamengo


As contas bancárias do Flamengo podem começar a engordar se o título da Copa do Brasil virar realidade no fim deste mês contra o Atlético-PR. E não só a curto prazo. O contrato assinado pelo clube com a Adidas no início do ano previa um aditivo de R$ 300 mil no pagamento de R$ 12,5 milhões nos primeiros cinco anos de contrato em caso de conquista da Copa do Brasil.

O valor pode crescer ainda mais a partir do sexto ano, quando o Flamengo passará a receber por ano a soma de R$ 19,25 milhões e mais 10% desse total caso o desempenho do time profissional seja considerado excelente. Um título e uma classificação para a Copa Libertadores, além da manutenção do time na Série A sem sustos, podem ser considerados como um ano excelente.

Mas o contrato que cresce em 2014 pode ser também um problema. O acordo a partir do próximo ano prevê que o clube tenha no máximo dois patrocinadores na camisa, e que esses dois contratos tenham duração mínima de dois anos. Isso vai obrigar o departamento de marketing do clube, capitaneado por Luiz Eduardo Baptista, a trabalhar duro para que o time não perca dinheiro. Por outro lado, pode fazer o time conseguir o tão sonhado patrocinador máster, que anda longe da Gávea desde o rompimento da parceria com a Petrobras há cinco anos.
O reforço de caixa pode ajudar o Flamengo a seguir fazendo contas para tirar o time da UTI das dívidas: uma auditoria no início do ano dava ao clube o antipático título de maior devedor do Brasil, com cifra que ultrapassava os R$ 750 milhões. O título pode trazer mais dinheiro, patrocínios mais sólidos e, quem sabe, o craque com que a torcida tanto sonha. Dos que chegaram esse ano, o que teve mais banca foi Carlos Eduardo, que não agradou à torcida.
O presidente Eduardo Bandeira de Mello já tinha adiantado que não seria permitido sonhar com nomes como Kaká ou Robinho. Mas com as dívidas sanadas e causas trabalhistas negociadas, a diretoria do Flamengo pode ousar mais. Se 2013 seria o ano para colocar a casa em ordem e tentar algum título, e se esse título vier, Léo Moura, Felipe, Paulinho e Hernane podem até sonhar com reforços importantes para tentar reconquistar a Libertadores.

Atlético-PR segura pressão do Grêmio, empata e faz final inédita com Fla

O Atlético-PR teve menos posse, atuou praticamente o jogo todo em seu campo, foi pressionado, mas segurou. Nesta quarta-feira, o 0 a 0 com o Grêmio na Arena levou o time paranaense à final da Copa do Brasil graças à vitória por 1 a 0 em casa na semana passada. Pela primeira vez de sua história na decisão, o time de Curitiba enfrenta o Flamengo na final.

Foi a terceira Copa do Brasil seguida que acabou na semifinal para o Grêmio. Em 2010 o algoz foi o Santos, em 2012 o Palmeiras e agora o Atlético-PR. O time gaúcho amarga mais de 3 anos sem títulos e desde 2001 sem conquistas relevantes.

Enquanto isso, o Atlético-PR confirma uma temporada primorosa. Na final da Copa do Brasil, os comandados de Vagner Mancini também são vice-líderes do Brasileirão. Em Porto Alegre, seguraram o apoio de 43 mil gremistas, maior público já registrado em jogos oficiais do estádio recém inaugurado pelo Grêmio.

Renato Gaúcho cedeu à pressão da torcida e escalou Zé Roberto como titular do Grêmio. O camisa 10 repetidamente pedido pelo povo começou jogando no lugar de Vargas. A formação com um armador ampliou a posse de bola dos gaúchos no campo do adversário. Mandando no jogo, o Grêmio criou boa oportunidade com Barcos aos 12 minutos. Após receber de Zé, porém, o Pirata errou.

Enquanto isso, o Atlético-PR preferiu defender a vantagem que tinha pela vitória por 1 a 0 no jogo de ida. Dando prioridade à defesa, o rubro-negro de Curitiba apostou nos contra-ataques rápidos com Marcelo e Ederson.

A tensão gerada pela importância da partida tomou conta do gramado da Arena. O Grêmio trabalhou praticamente o tempo todo na intermediária do oponente, foi acuado eventualmente, mas pressionou muito nos minutos finais.

Souza, aos 36, bateu da entrada da área e o goleiro atleticano segurou firme. Três minutos mais tarde, Barcos se livrou da marcação e concluiu no ângulo. Novamente, Weverton evitou o gol gremista. E na sequência, aos 42, foi a vez de Alex Telles bater e novamente parar no camisa 1 atleticano. Mas ficou no quase e o Atlético-PR segurou o resultado que o favorecia no primeiro tempo.

"Temos que tocar a bola para tentar abrir o marcador. O time deles está bem fechado. Temos que tentar neutralizar este bloqueio", afirmou Zé Roberto do Grêmio. "São três volantes deles. É normal a dificuldade. Mas o time está se comportando bem. 
Esperávamos até mais pressão. Agora teremos outro propósito no segundo tempo. De repente tentar fazer o gol", opinou Paulo Baier, pelo Atlético-PR.

A tensão cresceu a cada minuto. O Atlético-PR voltou melhor para o segundo tempo e deixou a estratégia defensiva de lado. Assim, passou a frequentar o campo gremista eventualmente. Precisando do resultado, o time da casa ainda manteve o domínio do jogo, mas parou na forte retaguarda oponente.

Xodó da torcida, Paulinho sente incômodo, mas não preocupa o Fla

Enquanto Hernane ‘Brocador’ dispara na artilharia da Copa do Brasil, a campanha do Flamengo para chegar na final tem em Paulinho um coadjuvante de luxo. O atacante mais uma vez foi aplaudido pela torcida rubro-negra, mas deixou o gramado após a vitória por 2 a 1 sobre o Goiás com problema muscular e deixou o torcedor preocupado.
Sem o brilho das últimas atuações, o jogador contratado junto ao XV de Piracicaba no final do primeiro semestre passou a ser usado como válvula de escape no segundo tempo. Paulinho era a saída flamenguista em velocidade contra a pressão esmeraldina, mas as seguidas arrancadas fizeram o jovem reclamar de dores, esquecidas após o apito final.
O garoto não se poupou ao comemorar a classificação à decisão diante do Atlético-PR e pulou muito junto com os companheiros para celebrar o apoio vindo das arquibancadas. Ao ser perguntado sobre a gravidade da lesão, praticamente ignorou a dor e prometeu estar inteiro para os próximos jogos da equipe na temporada.
"Está tudo bem, o torcedor pode ficar tranquilo. Foi apenas um incômodo, então eu preferi sair, como fiz no primeiro jogo, contra o Goiás, no Serra Dourada, para se poupar. Agora, vou recuperar certinho ao longo dessa semana para chegar bem no próximo jogo", afirmou o atacante para tranquilizar os rubro-negros.
Com a cabeça nos confrontos dos dias 20 e 27 pela final da Copa do Brasil contra o Furacão, o Flamengo volta a atuar pelo Campeonato Brasileiro. O adversário da 33ª rodada, curiosamente, é justamente o Goiás. A partida está agendada para as 21 horas (de Brasília) de sábado, novamente no Maracanã.

Flamengo vence o Goiás e vai à sexta final da Copa do Brasil

Jogadores do FLamengo comemora o gol da virada, marcado por Elias
Foto: Marcelo Theobald / Agência O Globo
Para delírio dos mais de 56 mil presentes ao Maracanã, o Flamengo, que podia até perder por 1 a 0, repetiu o placar do jogo da ida, eliminou o Goiás e avançou, pela sexta vez, à final da Copa do Brasil. Hernane (sempre ele) e Elias, que homenageou o filho Davi, na comemoração, fizeram os gols da virada rubro-negra por 2 a 1. Sasha, no início do jogo, abriu o placar para o time visitante.

O adversário do time de Jayme de Almeida na final será o Atlético-PR, que empatou sem gols com o Grêmio, em Porto Alegre. No jogo de ida, a equipe paranaense venceu por 1 a 0. O primeiro jogo da final será dia 20, no Paraná, e o segundo, dia 27, no Maracanã.

É a sexta vez que o time carioca é finalista da Copa do Brasil. Foi campeão em 1990 e 2006 e vice em 1997, 2003 e 2004.

— Sabíamos que seria um jogo difícil, tenso. E ainda levamos um gol no início. Mas com esta torcida nos apoiando o tempo todo, o Flamengo fica à vontade no Maracanã — comemorou Hernane, que marcou seu 14º gol no novo Maracanã.
Sasha marca no início

Maracanã lotado, torcida em êxtase. Desde cedo estava tudo pronto para a festa rubro-negra. A confiança do torcedor era tão grande, que nem mesmo o susto sofrido logo aos quatro minutos, quando Sasha, de cabeça, abriu o marcador, foi capaz de diminuir o entusiasmo das arquibancadas.

A desvantagem inicial, pelo contrário, serviu de combustível para o Flamengo. E foi empurrado pela torcida, que o time carioca chegou ao empate. O gol, é lógico, foi de Hernane, o rei do novo Maracanã. Aos 13 minutos, ele aproveitou toque de Elias, e, com categoria, tocou a bola por cobertura, na saída do goleiro Renan. Foi o sétimo gol de Hernane, artilheiro isolado da Copa do Brasil.

A festa, que não parara com o gol de Sasha, esquentou ainda mais a partir do empate. O time não se acomodou e partiu em busca do segundo gol. Acuado, o Goiás não conseguia sair de seu campo. O time do técnico Enderson Moreira, no entanto, marcava bem a dificultava as ações ofensivas do Flamengo.

Como a equipe não conseguia penetrar na área adversária, o jeito era arriscar de fora da área. E foi assim que o Flamengo conseguiu a virada. Aos 24, Elias recebeu na entrada da área e bateu rápido, cruzado. Surpreendido, o goleiro Renan mal esboçou a defesa e viu a bola estufar as redes. Um golaço.

A torcida, que levara para o Maracanã um alegoria saudando a recuperação de Davi, filho de Elias que estivera internado até a semana passada com uma forte pneumonia, homenageou o jogador gritando o nome de Davi. Elias teve que se segurar.
— Só não chorei porque perderia as concentração no jogo. Foi difícil segurar — disse Elias, na saída para o intervalo.
O Goiás não conseguiu mais ameaçar o Flamengo, que não recuou com a vantagem. Continuou marcando no campo adversário e forçando o time goiano a recorrer aos chutões para sair da defesa para o ataque. Não deu resultado e, em momento algum, o goleiro Paulo Victor foi incomodado.
O Flamengo voltou ligadíssimo para a etapa final. Continuou marcado o Goiás em cima, sem dar espaços para o adversário trocar passes.
Em comunhão com o time, a torcida não parava de incentivar o time. E foi no ritmo da arquibancada que o Flamengo chegou ao terceiro gol. Aos 10 minutos, Elias cruzou e Hernane completou para as redes. Mas o gol não valeu, porque o bandeirinha, erradamente, marcou impedimento inexistente do artilheiro rubro-negro.
Goiás vai ao ataque

Precisando de dois gols, Enderson Moreira botou o Goiás no ataque, com três substituições. O time ficou mais perigoso e passou a ameaçar o gol de Paulo Victor. Jayme Valente percebeu o perigo e também mexeu no time. Ele tirou Carlos Eduardo, que mais uma vez não foi bem e foi vaiado, e pôs o volante Diego Silva.

Até o fim, o time visitante ainda pressionou, mas foi em vão. Ainda teve tempo Paulinho, nos minutos finais, desperdiçar ótima chance, ao receber de Hernane na área mas chutar por cima, na saída de Renan. 

Fim de jogo, alguns jogadores deitaram e rolaram no gramado do Maracanã. Foi uma resposta a Walter, que, lesionado, não jogou os dois jogos da semifinal, mas dissera que iria deitar e rolar contra o rubro-negro.

FLAMENGO 2 X 1 GOIÁS
Local: Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ)

Árbitro: Leandro Pedro Vuaden - RS (FIFA)

Auxiliares: Carlos Berkenbrock - (SC) e Carlos Augusto Nogueira Júnior - (SP)

Renda e público: R$ 3.375.410,00 / 49.421 pagantes

Cartões amarelos: Carlos Eduardo, Luiz Antonio (FLA); 

GOLS: Eduardo Sasha, aos 4'/1ºT (0-1); Hernane, aos 13'/1ºT (1-1); Elias, aos 24'/1ºT (2-1)

FLAMENGO: Paulo Victor; Léo Moura, Wallace, Chicão e André Santos; Amaral, Luiz Antonio, Elias e Carlos Eduardo (Diego Silva, aos 21'/2ºT); Paulinho (González, aos 44'/2ºT) e Hernane. Técnico: Jayme de Almeida.

GOIÁS: Renan, Vitor, Ernando, Rodrigo e Mário Sérgio; Amaral, David, Eduardo Sasha (Júnior Viçosa, aos 13'/2ºT), Roni (Wellington Júnior, intervalo) e Renan Oliveira e Thiago Mendes; Roni. Técnico: Enderson Moreira.

Luis Fabiano se prevê 100% só em 2014, volta a cogitar saída e ri de punição

Uma semana depois de ter sido cobrado publicamente por Muricy Ramalho, Luis Fabiano voltou a jogar - por pouco tempo, até os dez minutos do segundo tempo -, mas não saiu satisfeito de campo, a não ser pela classificação do São Paulo para a semifinal da Copa Sul-americana. Após o empate por 0 a 0 com o Atlético Nacional , em Medellín, o atacante disse que só conseguirá recuperar o auge físico a partir da próxima temporada, na qual, voltou a indicar, talvez não mais com a camisa tricolor.
"Quando você passa por momentos difíceis, é lógico que não fica satisfeito. Isso é com qualquer um. Se eu estivesse feliz, poderia parar, porque estaria acomodado. Posso melhorar ainda para 2013, sim, mas falta pouco tempo. A forma ideal requer meses e jogos. Acho que, no ano que vem, no lugar em que eu estiver, vai ser um ano muito melhor em termos de condicionamento físico, até porque a gente não vai errar tanto quanto erramos", falou.
"Falta pouco tempo. Tem que contar com a parte técnica também. Não adianta eu me recuperar e ficar de fora também. Eu estava um mês sem jogar e voltei agora. Venho tendo dificuldade. Espero que, com sequência de jogos e trabalho a mais, eu consiga pelo menos melhorar neste final de ano. Depois, vou sair de férias, com a cabeça tranquila, erguida, para pensar o que fazer da minha vida", acrescentou.
Pensar o que fazer da vida significará analisar propostas para deixar o São Paulo, como já fez no meio do ano. Mesmo em baixa, e vendo Aloísio crescer de produção - o centroavante reserva o igualou na artilharia e, ultimamente, tem sido tão ou mais ovacionado do que ele pela torcida, sempre há clubes do exterior interessados em contar com seu futebol.
"Agora, qualquer especulação não vem ao caso. O momento é de focar em outras situações, e não de pensar no que está surgindo e no que vai surgir. A gente tem um mês para salvar o ano, então o momento é de pensar em recuperar a forma física e voltar a jogar bem. Depois, vou ter tempo para pensar o que quero fazer da minha vida", desconversou, quando questionado mais incisivamente sobre propostas reais.
Muricy, por sua vez, não quis alimentar polêmica. Depois de dizer que a recuperação de Luis Fabiano dependia dele, o treinador ficou irritado ao ouvir pergunta sobre a atuação do camisa 9, que mais uma vez foi substituído por Ademilson, depois do intervalo.
"Prefiro falar bem do Aloísio, que está fazendo muitos gols, do Paulo Miranda, que está jogando muito bem, do Rodrigo Caio, do que começar a ver coisas negativas como você (jornalista) vê. Assim, a gente não sai do lugar", respondeu, querendo ou não, com crítica indireta ao centroavante.
Luis Fabiano ri de amarelo no banco e põe culpa em gandula
Substituído no começo do segundo tempo, Luis Fabiano conseguiu ser advertido pelo árbitro nos acréscimos do jogo desta quarta-feira, contra o Atlético Nacional. O são-paulino recebeu cartão amarelo aos 47 minutos por jogar uma segunda bola em campo com a partida em andamento.
"Só rindo mesmo, porque consigo tomar cartão até no banco", ironizou, ao deixar o Estádio Atanasio Girardot. "Joguei a bola para o gandula, ele não pegou, ela entrou. Não sei se isso requer punição. A gente está cansado de ver isso, acontece direto. Se for assim, gandula tem que tomar cartão amarelo toda hora".
Se o cartão foi culpa do gandula, em sua opinião, Luis Fabiano ao menos assumiu o desempenho aquém do esperado no tempo em que esteve em campo, ao lado de Aloísio. O camisa 9 voltou a atuar depois de ser preservado pelo técnico Muricy Ramalho no fim de semana, em rodada do Campeonato Brasileiro, por questões físicas.
Questionado sobre qual avaliação fazia de sua atuação, ele preferiu exaltar a conquista da vaga para a semifinal da Copa Sul-americana, embora tenha reconhecido mais uma vez não estar em plenas condições de jogo.
"O importante é valorizar a classificação. É lógico que não estou vivendo um momento que gostaria de viver, não estou fisicamente no nível em que gostaria de estar. Mas, paciência. É o que eu posso dar. Infelizmente, as lesões atrapalharam muito. Só jogando é que as coisas vão voltar ao normal", opinou.
Ele e o restante da delegação retornaram na manhã desta quinta-feira ao Brasil. A julgar pelo planejamento recente da comissão técnica, é possível que ele não viaje a Curitiba para enfrentar o Atlético-PR, no domingo.

Thiago Ribeiro volta a treinar, mas ainda é dúvida para o jogo contra o Vasco

Desfalque do Santos nas últimas duas rodadas do Campeonato Brasileiro - empate com o Corinthians e derrota para o Cruzeiro -, o atacante Thiago Ribeiro foi submetido a exames médicos na última quarta-feira para saber se o edema muscular sofrido na coxa esquerda estava recuperado. A avaliação apontou uma redução no edema. Desta forma, o jogador foi liberado para voltar a treinar, nesta quinta, no gramado do CT Rei Pelé.
Thiago Ribeiro treinou com bola, separado dos demais atletas do elenco santista. O atleta fez um trabalho de propriocepção (treino físico com bola, mas sem choques e impactos de jogo), com a supervisão do preparador físico Marco Alejandro.
Sem poder contar com o atacante Everton Costa, suspenso pelo terceiro cartão amarelo, o técnico Claudinei Oliveira ainda não sabe se Thiago Ribeiro estará à sua disposição na partida contra o Vasco, marcada para o próximo domingo, às 19h30 (de Brasília), no Maracanã.
Claudinei orientou um treinamento tático, em campo reduzido, nesta quinta-feira. Mais uma vez, o treinador não pôde contar com a participação do lateral-direito Cicinho. O ala está em tratamento no departamento médico por conta de dores no tornozelo esquerdo, e foi poupado.




Após 0 a 0, Ponte tenta bater Vélez por vaga na semifinal da Sul-Americana

Fundada em 11 de agosto de 1900, a Associação Atlética Ponte Preta jamais conquistou um título internacional em seus 113 anos de história. Em busca de encerrar este jejum, o clube campineiro mede forças com o Vélez Sarsfield, nesta quinta-feira, às 20h45 (de Brasília), no estádio José Amalfitani, em partida válida pelas quartas de final da Copa Sul-Americana.
Após empatar com o time argentino por 0 a 0 no estádio Moisés Lucarelli, na última quinta-feira, a Ponte garante vaga na sequência do torneio em caso de qualquer vitória. Se conquistar um empate com gols, também estará classificada para as semifinais. Mesmo com essas possibilidades, o elenco comandado pelo treinador Jorginho não espera por facilidade em Buenos Aires.
"A expectativa é de um jogo difícil, assim como foi em Campinas. A equipe deles é bastante qualificada e pouparam os jogadores no Campeonato Argentino para esta partida. Eles estão depositando tudo nesta competição", afirmou o lateral-esquerdo Uendel, titular em cinco partidas nesta edição do torneio continental.
Para o confronto desta quinta-feira, o técnico Jorginho não contará com o meio-campista Fellipe Bastos e também com o zagueiro Ferron por causa de problemas físicos. Artilheiro do time nesta temporada, o centroavante William segue em fase de recuperação de lesão muscular de grau um na coxa direita. O camisa 10 Adrianinho, por sua vez, está confirmado. 

"O time deles é bom, toca muito bem a bola. O nosso é diferente neste sentido, toca menos, mas agride mais. Temos que estar bem atentos à marcação para não sofrer gols no começo e beliscar um golzinho que vai deixá-los preocupados", completou o meio-campista.
Já o Vélez Sarsfield chega ao confronto com time brasileiro embalado por série invicta de três partidas no Campeonato Argentino (duas vitórias e um empate). Atualmente na décima colocação na tabela de classificação da competição nacional, o clube de Buenos Aires empatou por 1 a 1 com o Quilmes, neste domingo, em partida que o treinador Ricardo Gareca poupou alguns titulares.
"Será uma linda partida para jogar e vamos propor nosso estilo de jogo. Não temos que entrarmos em campos loucos para fazer o gol. Devemos ser cautelosos também e permanecermos concentrados por 90 minutos", encerrou o volante Héctor Canteros.
Em outro confronto importante desta quinta-feira, Libertad (Paraguai) e Itaguí medem forças por vaga nas semifinais, às 23h15 (de Brasília), no estádio Ciudad de Itagüí. No primeiro embate, o time paraguaio triunfou por 2 a 0.

Dedé cita 'frio na barriga' antes de decisão e quer celebrar título no Mineirão

Ingressos esgotados, Mineirão cheio, cenário ideal para o Cruzeiro comemorar o título do Campeonato Brasileiro da Série A por antecipação. A Raposa não quer desperdiçar a chance de ser campeão, e promete empenho total para não deixar escapar a oportunidade diante do Grêmio. Para ficarem com a taça, os mineiros precisavam vencer e torcer por tropeço do Furacão. O zagueiro Dedé não esconde que ser campeão no Gigante da Pampulha terá um gostinho especial.
"O gostinho de ser campeão dentro de casa com 60 mil pessoas gritando é campeão é bem melhor. Fui campeão da Copa do Brasil pelo Vasco fora de casa, contra o Coritiba. Foi legal também porque o Vasco não ganhava um título há muitos anos, mas ser campeão dentro de casa é mais legal", declarou Dedé, elogiando o apoio da torcida cruzeirense.
"O torcedor, quando coloca sua presença, tanto dentro do estádio, como fora, na chegada do time, gritando e dando força, mexe muito com o jogador. Um exemplo foi na Copa do Brasil, contra o Flamengo, aqui no Mineirão, a torcida apoiou até o final e jogamos muito bem em casa. Tenho certeza que o torcedor vai fazer bonito quando chegar ao estádio, como vem fazendo", afirmou.
Dedé nega que o elenco do Cruzeiro esteja ansioso pelo título, mas frisa que um frio na barriga existe. "Na hora sempre bate o frio na barriga, normal. Mas, pelo que foi o treino hoje, a rapaziada está toda solta, leve. Treinou forte, com o mesmo foco de quando começamos. A expectativa é sempre grande para o jogo, por ser importante. Mas ansiedade e tensão a gente não coloca não", concluiu.

Após preterir Brasil, Diego Costa é convocado pela seleção espanhola

Após inúmeras polêmicas, a "novela" Diego Costa ganhou seu último capítulo nesta quinta-feira. Nascido no Brasil, o atacante, naturalizado espanhol, foi convocado pela primeira vez para defender a atual seleção campeã mundial. O treinador Vicente Del Bosque, peça fundamental no convencimento do jogador para "se tornar espanhol", chamou o atleta do Atlético de Madrid para os amistosos diante de Guiné Equatorial e África do Sul, dias 16 e 19 de novembro, respectivamente.
Com a lembrança de Del Bosque, fica cada vez mais claro que Diego Costa estará no Brasil no ano que vem para a disputa da Copa do Mundo . Ele é o artilheiro do Campeonato Espanhol ao lado de Cristiano Ronaldo com 13 gols e o principal nome do excelente início de temporada do Atlético de Madrid, vice-líder do torneio nacional e já classificado para as oitavas de final da Liga dos Campeões da Europa.
"Ele está jogando muito bem, vivendo um momento espetacular. É uma opção a mais, sem dúvida, acrescenta muito. É evidente que nos movimentamos muito para que conseguíssemos contar com ele. Cumpriu todos os requisitos e, pessoalmente, causou uma boa impressão podermos tê-lo junto conosco. Não existe crédito ilimitado para ninguém, mas, daqui até março (próxima data Fifa), ele estará nas mesmas condições que os demais", explicou o treinador espanhol.
Desde a conquista da Europa de 2012, na Ucrânia e Polônia, a seleção espanhola busca um centroavante que assuma a condição de titular absoluto. Fernando Torres e David Villa estiveram em maus momentos nos primeiros meses de 2013, e até Roberto Soldado foi testado na Copa das Confederações. No entanto, o atacante do Tottenham não foi bem, abrindo ainda mais brecha para a convocação de Diego Costa. Neste momento, o principal concorrente do brasileiro no ataque é Álvaro Negredo, atualmente no Manchester City. Ele, inclusive, - junto de Villa e Pedro - acompanhou Diego na convocação desta quinta-feira.
Entenda o caso
Diego Costa passou a ser desejado pela Espanha a partir do fim de setembro, quando se estabeleceu como o principal destaque do Atlético de Madrid. A Real Federação de Futebol Espanhola (RFEF) enviou um pedido à Fifa, requisitando a liberação do atacante. O artilheiro da competição nacional, então, começou a ser alvo de disputa entre Brasil e Espanha.
A Confederação Brasileira de Futebol foi à Fifa interceder contra o caso, afirmando que Diego já vestiu a camisa verde e amarela em amistosos diante de Itália e Rússia, ainda neste ano. A RFEF, por sua vez, usou o argumento (válido) de que o atacante não atuou pelo Brasil em partidas oficiais.
A Fifa, então, encaminhou o caso para um painel especial e pediu uma liberação oficial por parte da CBF, para agilizar o processo e liberar Diego Costa para a seleção espanhola. A instituição que gere o esporte bretão no Brasil, entretanto, não abriu mão do atacante, que foi convocado por Luiz Felipe Scolari para defender a Seleção Canrinho nos amistosos contra Chile e Honduras, em novembro. Diego, porém, rechaçou vestir a camisa verde e amarela e escolheu por defender a Espanha, país que, segundo ele, deu tudo o que tem hoje no futebol.