Tudo Sobre Futebol

Tudo Sobre Futebol
...

Páginas

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

No primeiro 'clássico', torcida do Flamengo comparece em maior número no Engenhão

Bastante torcedores do Flamengo encararam o sol quente da tarde desta segunda-feira, no Engenhão, para comprar ingressos para a partida desta quarta-feira, contra o Botafogo, pela Copa do Brasil. Enquanto houve fila no setor Sul do Engenhão (destinado aos rubro-negros), no setor Norte (destinado aos alvinegros) poucas pessoas eram vistas.
Mesmo com o termômetro de rua marcando 43 graus, o rubro-negro Carlos Cesar Serafim, de 25 anos, disse que vale tudo pelo Flamengo.
- Agora queremos a vitória. Encaramos o sol pelo nosso Mengão, diferentemente da torcida do Botafogo - disse o torcedor, zombando da pouca procura por ingressos do lado alvinegro no Engenhão.
Enquanto isso, no Maracanã, a procura foi boa para ambos os clubes. Por volta das 14h, era possível ver filas nos arredores da Estátua do Bellini e nas proximidades do antigo Museu do Índio.

Barcelona denuncia "campanha anti-Neymar" e faz pressão pré-clássico

Neymar chegou a ter a mão pisada durante empate contra Osasuna Foto: Reuters
O Barcelona inicia sua semana mais importante até então na temporada com o foco das atenções no atacante Neymar. Antes de enfrentar o Milan pela Liga dos Campeões e fazer o clássico com o Real Madrid pelo Campeonato Espanhol, o clube catalão denunciou uma campanha contra o brasileiro, que seria alvo de perseguição dos árbitros, marcado por uma fama de “cai-cai” que não condiz com a realidade.
A pressão do Barcelona se intensificou após o empate por 0 a 0 contra o Osasuna. O técnico Gerardo Martino afirmou que os marcadores aproveitam para acertar Neymar depois que ele se desfaz da bola, e por isso tantas faltas sofridas não são marcadas. Já o atacante Pedro foi ainda mais direto: “parece que os árbitros não querem marcar faltas”. Algumas semanas antes, Xavi já havia se posicionado sobre o assunto: “Neymar não faz teatro”.
A campanha foi endossada por algumas das publicações catalãs. O jornal Sport, por exemplo, publicou um texto com o título “Neymar, uma caça sem fim?”, no qual destacou algumas jogadas em que o atleta teria sido injustiçado no final de semana, incluindo um pênalti. A publicação ainda ressaltou que o brasileiro, a pedido de Tata Martino, segue sem reclamar de forma acintosa.
J​á o madrileno Marca foi mais contido na análise, sob a manchete “O Barça pede proteção para Neymar”. O temor é que o descrédito do atacante junto aos árbitros chegue ao auge no confronto com o Real Madrid, marcado para as 14h (de Brasília) do sábado, no Camp Nou, em Barcelona. A partida será realizada pela 10ª rodada do Campeonato Espanhol.

Portuguesa sofre com ausência de Gilberto e empata com Vitória em SP

A Portuguesa sofreu com o desfalque de seu principal jogador na noite deste domingo. Sem o vice-artilheiro do Campeonato Brasileiro Gilberto, suspenso pelo terceiro cartão amarelo, a equipe rubro-verde encontrou dificuldades no sistema ofensivo e ficou no empate por 1 a 1 com o Vitória no Canindé, em duelo válido pela 30ª rodada da competição nacional.
Apesar de não interessar às duas equipes, o empate ficou de bom tamanho para ambos os clubes. O time baiano saiu na frente no primeiro tempo, mas a Portuguesa buscou a igualdade na etapa final e chegou a tentar pressionar por uma virada, mas esbarrou no goleiro Wilson e na finalização.
A igualdade deixa os paulistas na 13ª colocação, com 38 pontos, cinco a mais que o Vasco, primeiro time no Z-4. Já o Vitória fica com 44 pontos, em sétimo, e vê o sonho do G-4 ficar mais distante – o quarto colocado Botafogo tem 50. Ambas as equipes folgam no meio de semana e só retornam a campo no próximo domingo: a Portuguesa pega o Flamengo no Castelão (CE), às 16h (de Brasília), enquanto o Vitória visita o ameaçado Fluminense às 18h30.
O duelo no Canindé no início da tarde deste domingo começou lento e com poucas chances para os dois lados. O Vitória, contudo, aproveitou logo na primeira grande oportunidade que teve: aos 18min, Renato Cajá encontrou Cáceres com espaço na área – o meio-campista só ajeitou e acertou chute forte para deixar os baianos na frente. Com o duelo sob controle, os visitantes não deixaram a Portuguesa assustar e foram para o intervalo em vantagem.
Na volta para a etapa final, a Portuguesa tentou sair para o jogo, mas, além de esbarrar na marcação adversária, via o Vitória ser mais perigoso em contra-ataques. Talismã da equipe baiana, William Henrique teve grandes chances aos 2min e aos 7min – na segunda, limpou dois zagueiros e, de cara para Lauro, mandou por cima. Atrás no placar, a equipe do Canindé passou a pressionar a partir dos 10min e, finalmente, começou a criar chances.
A mudança de atitude lusitana deu resultado aos 17min: após cruzamento de Luís Ricardo, a zaga do Vitória falhou e Moisés aproveitou para chutar forte e deixar tudo igual. O duelo ficou aberto após o empate dos donos da casa e ganhou em emoção. A Portuguesa buscava mais o gol, mas sentia falta de Gilberto para balançar as redes. A melhor chance antes do fim da partida foi do Vitória: aos 34min, Dinei subiu sozinho, com o gol aberto, mas mandou para fora. 

Coritiba vence o líder Cruzeiro e abre quatro pontos de vantagem do Z-4

Mesmo ainda ameaçado pelo rebaixamento, o Coritiba ganhou uma sobrevida ao vencer o líder Cruzeiro por 2 a 1, neste domingo, no Couto Pereira, pela 30ª rodada do Campeonato Brasileiro. Carlinhos e Keirrison fizeram os gols do Coxa. Dagoberto, de pênalti, descontou para a Raposa. O resultado deixa o time paranaense na 14ª colocação, com 37 pontos, abrindo quatro de vantagem para o Vasco, o primeiro ocupante do Z-4. Os mineiros seguem líderes da competição, com 62, a nove do Grêmio.
Pressionado pela campanha ruim, o Coritiba precisava dar uma resposta à sua torcida, que compareceu ao Couto Pereira. E quase fez a alegria dos presentes aos dois minutos, quando Junior Urso tocou na saída de Fábio, após passe preciso de Geraldo. Caprichosamente, a bola passou rente à trave. O time paranaense seguiu tendo algumas chances, mas esbarrava na defesa cruzeirense.
Já os homens de frente da Raposa não pareciam estar em uma tarde inspirada, dando pouco trabalho ao goleiro Vanderlei. Quando o primeiro tempo parecia terminar sem gols, Carlinhos ganhou disputa de bola com Ceará e chutou com força para colocar o Coxa em vantagem.
Veio o segundo tempo e o Coritiba seguia dominante na partida, tendo desperdiçado uma boa chance aos dois minutos, quando Julio César errou cruzamento bisonhamente. Alex, de falta, também teve a chance de ampliar em cobrança de falta, mas bola passou por cima da meta de Fábio. O técnico do Cruzeiro, Marcelo Oliveira, vendo a fraca produção ofensiva de sua equipe, trocou duas peças. Entraram Luan e Dagoberto. E coube ao segundo empatar o jogo no Couto Pereira em cobrança de pênalti.
O gol desestabilizou os jogadores do time paranaense, que passaram a cometer muitos erros, que o Cruzeiro não soube aproveitar. O castigo veio aos 27 minutos, quando Keirrison, que entrara no lugar de Julio César, completou de cabeça o cruzamento de Carlinhos. O Cruzeiro buscou empate até os minutos finais, mas, sem muita organização, o que acabou facilitando o trabalho do time paranaense de administrar a vitória, importantíssima na luta para se afastar da zona de rebaixamento.
CORITIBA 2 x 1 CRUZEIRO
Data/Hora: 20/10/2013, às 18h30 (de Brasília)
Local: Estádio Couto Pereira, em Curitiba (PR)
Público/Renda:
Árbitro: Jailson Macedo de Freitas (BA)
Cartões Amarelos: Nilton (CRU), Lincoln (CTB)
Cartões Vermelhos: não houve
GOLS: Carlinhos, aos 41 minutos do primeiro tempo; Dagoberto, aos 16 minutos e Keirrison, aos 27 minutos do segundo tempo
Coritiba: Vanderlei, Gil, Leandro Almeida, Luccas Claro e Escudero; Willian, Júnior Urso, Robinho e Alex (Lincoln 25'/2ºT); Geraldo (Germano 38'/2ºT) e Júlio César (Keirrison 20'/2ºT). Técnico: Péricles Chamusca.
Cruzeiro: Fábio; Ceará, Dedé, Bruno Rodrigo (Léo 23'/2ºT) e Egídio (Luan 14'/2ºT); Nilton, Henrique, Everton Ribeiro, Willian e Ricardo Goulart; Borges (Dagoberto 14'/2ºT) Técnico: Marcelo Oliveira.

Vasco da Gama reage e empata com reservas do Botafogo

Pedro Ken do Vasco e Octavio do Botafogo no empate entre as duas equipes por 2 a 2 no estádio do Maracanã, em partida válida pelo Campeonato Brasileiro
Em uma partida com dois tempos bem distintos, Botafogo e Vasco ficaram no empate por 2 a 2, neste domingo, no Maracanã, em partida válida pela 30ª rodada do Campeonato Brasileiro. Os alvinegros saíram na frente no primeiro tempo, mas permitiram a igualdade dos cruzmaltinos na etapa final. O resultado não foi bom para nenhuma das equipes. O Botafogo chega a 50 pontos, na quarta posição. Já o Vasco alcançou os 33, e segue na zona de rebaixamento, em 17º.
No primeiro tempo, o Botafogo abriu vantagem ainda no início, marcando dois gols em dois minutos, sempre em falhas do goleiro Diogo Silva. Primero, o goleiro saiu mal em uma cobrança de escanteio e espalmou a bola no pé de Dankler, que chutou para a rede. Depois, o arqueiro rebateu finalização de Lodeiro e mandou no pé do uruguaio, que fez o segundo. Na etapa final, o Vasco voltou com outra postura e chegou ao empate com gols de Jomar e Pedro Ken, ambos em passe de Juninho Pernambucano.
Na próxima rodada, o Botafogo vai receber o Atlético-MG, no sábado, no Maracanã. Já o Vasco entra em campo no dia seguinte, contra a Ponte Preta, em Campinas. Antes disso, os dois times jogam pela Copa do Brasil, no meio de semana. Os alvinegros terão o clássico contra o Flamengo, na quarta-feira. Na quinta-feira, é a vez dos cruzmaltinos encararem o Goiás.

Sem objetivo na competição, Atlético-MG vence Flamengo

Lucas Cândido e Rosinei comemoram o gol da vitória do Atlético-MG sobre o Flamengo, em partida válida pelo Campeonato Brasileiro
Com um belo gol de Lucas Cândido, o Atlético-MG venceu por 1 a 0 o Flamengo, neste domingo, no Independência, em partida válida pela 30ª rodada Campeonato Brasileiro. O resultado fez os mineiros chegarem a 45 pontos, na sexta colocação. Já os rubro-negros permanecem com 40, no 11º posto. 
A partida foi marcada pelo grande número de desfalques das duas equipes, principalmente do atual campeão da América que enfrentou o clube carioca sem 14 jogadores - ausentes por suspensão ou lesão.
O primeiro tempo foi de muita correria, mas de pouca emoção. As duas equipes erraram muito nas finalizações na etapa inicial. Já no segundo tempo, o Atlético-MG chegou ao triunfo após Lucas Cândido roubar a bola no setor ofensivo e, de fora da área, marcar um golaço. Na próxima rodada, o Atlético-MG terá pela frente o Botafogo, no próximo sábado, no Maracanã. 
Já o Flamengo vai encarar a Portuguesa, em jogo que será realizado no Castelão, em Fortaleza, no domingo. Antes disso, os cariocas terão o duelo contra o Botafogo, pelas quartas de final da Copa do Brasil.

Goiás vence duelo direto com Atlético-PR e esquenta briga por Libertadores

O Goiás conseguiu um resultado muito importante neste domingo na luta por uma vaga na Libertadores. Com gols de Roni, Dudu Cearense e Walter, venceu o Atlético-PR por 3 a 0 no Serra Dourada, em um duelo direto na briga por um lugar no grupo dos quatro melhores do Campeonato Brasileiro .
Com o resultado, o Goiás chega ao quinto lugar na tabela de classificação com 46 pontos, cinco atrás do Atlético-PR, que está na terceira posição. Entre os dois, está o Botafogo, que entra em campo ainda neste domingo para encarar o Vasco.
Na próxima rodada, o Goiás pode alcançar sua quinta vitória seguida contra o Náutico, fora de casa. Já os paranaenses encaram o Bahia, também fora de casa.
O jogo
Empurrado por seu torcedor e embalado por três triunfos consecutivos, o Goiás entrou em campo tomando a iniciativa nas jogadas de ataque e não demorou a obter sucesso.
Aos 18 minutos, Walter entortou o lateral Maranhão na ponta direita e cruzou rasteiro. Sem goleiro, Roni apenas teve o trabalho de empurrar para as redes e inaugurar o placar.
Aos 26 minutos, a equipe utilizou a mesma receita, mas mudou de lado, para chegar ao segundo. Roni fez jogada pela esquerda, cruzou rasteiro e Dudu Cearense apareceu para completar. O Goiás continuou intenso na primeira etapa, buscando o terceiro gol, mas não conseguiu aumentar a vantagem antes do intervalo. E nem depois.
Aliás, o intervalo fez mal para a partida, que diminuiu de ritmo. Os goianos continuaram melhores, mas não pareciam capazes de aumentar a vantagem.
No fim, aos 46, Renan Oliveira chegou a vencer o goleiro Santos, após boa jogada de Walter, mas tocou fraco demais para o gol e a defesa atleticana conseguiu evitar o pior.
Porém, aos 49, Walter dominou com muito estilo, invadiu a área e soltou um chute muito forte para fazer o terceiro e decretar a grande vitória goiana.
FICHA TÉCNICA -  GOIÁS 3 X 0 ATLÉTICO-PR 
Local:
 Estádio Serra Dourada, em Goiânia (GO) 
Data: 20 de outubro de 2013, domingo 
Horário: 16 horas (de Brasília) 
Árbitro: Pericles Bassols Pegado Cortez (Fifa-RJ) 
Assistentes: Vicente Romano Neto (SP) e Anderson José de Moraes Coelho (SP) 
Cartões amarelos: Dudu Cearense (Goiás); Léo, Marcelo, Everton e Roger (Atlético-PR)
Gols 
GOIÁS: Roni, aos 18 e Dudu Cearense, aos 26 minutos do primeiro tempo; Walter, aos 49 minutos do Segundo tempo
GOIÁS: Renan; Vítor, Ernando, Rodrigo (Valmir Lucas) e William Matheus; Dudu Cearense, Thiago Mendes, Eduardo Sasha e Hugo (Ramon); Roni (Renan Oliveira) e Walter 
Técnico: Enderson Moreira.
ATLÉTICO-PR: Weverton (Santos); Léo, Manoel, Luiz Alberto e Maranhão; Bruno Silva, João Paulo, Everton e Marco Antônio (Felipe); Marcelo (Douglas Coutinho) e Roger 
Técnico: Vágner Mancini.

Em clássico equilibrado, Inter e Grêmio empatam em 2 a 2 em Caxias do Sul

Em clássico equilibrado, Inter e Grêmio empatam em 2 a 2 em Caxias do Sul Ricardo Duarte/Agencia RBS
Teve golaço, gol contra, pênalti e todos os componentes necessários para um grande clássico. Acima de tudo, teve muita emoção e disputa. Inter e Grêmio fizeram um Gre-Nal de muitas alternativas que acabou empatado em 2 a 2, em Caxias do Sul. Willians e D'Alessandro fizeram para os colorados. Jackson, contra, e Vargas para os gremistas.

O jogo
Renato escalou um Grêmio diferente daquele que vinha mandando a campo. Mesmo com três atacantes, organizou o time com duas linhas de quatro e fez de Vargas o homem da movimentação. Barcos atuava à frente de Kleber, pela esquerda, na diagonal do atacante. Já o Inter de Clemer entrou para o jogo no 4-2-3-1, com Jorge Henrique centralizado, D'Alessandro pela direita e Otávio à esquerda. Damião, apesar de solitário à frente, era municiado a todo tempo. Gabriel e Kleber faziam cruzamentos para a área, ora pela direita, ora pela esquerda, mas os zagueiros gremistas conseguiam cortar, ora de cabeça, ora por baixo.

A bola recém havia começado a rolar e o Inter marcou. Há tempos a torcida colorada pedia aos santos do clube que a zica dos primeiros minutos chegasse ao fim. As preces foram ouvidas. Otávio roubou uma bola de Souza na intermediária de ataque, passou para Willians e o volante, meia enrustido, chutou forte de perna direita. Dida pulou atrasado na bola e aceitou. Os torcedores olhavam no relógio para saber os minutos de jogo. Quatro minutos.

O Grêmio tinha volume. Trocava passes, tentava chegar ao gol de Muriel pela linha de fundo, pelo meio, mas esbarrava na marcação forte do Inter. João Afonso, Willians, Otávio, Jorge Henrique, D'Alessandro dividiam bolas com ímpeto, força.

O jogo passou a ficar nervoso. Com 15 minutos, Pará recebeu amarelo por deixar o braço no rosto de Otávio - já era a terceira falta que o guri recebia. Oito minutos depois, Damião quase ampliou após um lançamento milimétrico de Kleber pela esquerda. O atacante recebeu uma bola em curva, no meio da área, mas chegou atrasado. Na jogada seguinte, mais bate-boca após uma falta cometida pela defesa do Inter. D'Alessandro discursava contra Ramiro, Bressan encarava Jackson, o garoto João Paulo e o meia Jorge Henrique, do Inter, Souza e Werley estavam na turma do deixa disso e tentavam acalmar os ânimos.

O gol do Grêmio aconteceu quando o Inter estava melhor no jogo. Uma "fatalidade", como apontou Clemer à saída para o vestiário. Eram 33 minutos, Ramiro tentou um cruzamento em profundidade para Barcos e Jackson se adiantou para afastar. Esticou a perna, impediu que o atacante gremista chegasse à bola. Porém, o carrinho no ar foi mal calculado e o corte transformou-se em um chute que surpreendeu Muriel. Otávio, incrédulo, se agachou na ponta esquerda de ataque, Juan foi até o companheiro e levantou-o após estender a mão. Willians e João Afonso correram em direção ao volante para consolá-lo. 

- Injustíssimo. Só a gente jogou. Em uma infelicidade do Jackson, só assim para eles fazerem gols na gente no primeiro tempo - definiu Gabriel, no intervalo.

- Temos de manter a concentração, estamos pressionando o time deles. Era questão de ter paciência que sairia o gol - respondeu Ramiro, autor do cruzamento que originou o gol.

Acontece que as orações dos colorados foram breves. No segundo tempo, foi a vez de o Grêmio surpreender logo no início. Aos seis minutos, Ramiro roubou a bola ainda na defesa, avançou e deixou para Kleber. A troca de passes com Vargas surpreendeu a defesa do Inter, o chileno tirou a zaga e Muriel com um corte seco para dentro da área, à esquerda. E o gremista apenas precisou completar para o gol vazio. Saiu comemorando fazendo um coração com as mãos e pulando em um pé só, como um saci.

Acontece que o gol de empate não esmoreceu o Inter. Ao contrário. A resposta veio aos 15, poucos minutos depois de Diego Forlán entrar no lugar de Jorge Henrique. D'Alessandro recebeu na entrada da área, avançou e foi derrubado por Bressan. Pênalti. O próprio D'Alessandro cobra e marca o sétimo gol em Gre-Nais para se tornar o jogador do grupo atual do Inter que mais balançou a rede em clássicos - Índio e Damião tem seis gols. O gringo sai em direção ao banco de reservas, olha para a torcida e fecha as duas mãos aos olhos, como se estivesse utilizando um binóculo.

A partir daí, o jogo incendiou. O Centenário passou a tremer, os torcedores levantavam a cada ataque ou tabela bem-sucedida. Apoiava o Inter até mesmo nos passes errados. Os gremistas, com seus polêmicos 1,3 mil lugares, também procuravam se fazer ouvir. Clemer, inflamado, buscou sangue novo retirando Otávio - um dos melhores do Inter - para promover a entrada de Caio. 

Aos 34 minutos da etapa final, quase a nova virada do Grêmio. Willians perdeu a bola para Barcos no meio-campo, o argentino foi levando, levando, levando pela esquerda e encontro Kleber na entrada da área. Um chute em curva obrigou Muriel a defesa mais bonita da partida, mão direita, braço esticado. Quatro minutos depois, D'Alessandro aplicou um "la boba" em Alex Telles e cruzou para a área. Gabriel apareceu como elemento surpresa e bateu de primeira. Foi a vez de Dida manter o marcador em 2 a 2.
O melhor Gre-Nal do ano, o 398, havia de terminar empatado. Novo clássico, em 2014. Ou pela Copa do Brasil.
CAMPEONATO BRASILEIRO — 30ª RODADA — 20/10/2013
INTER 2Muriel; Gabriel, Jackson, Juan e Kleber; João Afonso, Willians, Otávio (Caio, 28"/2ºT), D'Alessandro e Jorge Henrique (Forlán, 12"/2ºT); Leandro Damião (Rafael Moura, 38"/2ºT). Técnico: Clemer
GRÊMIO 2Dida; Pará, Werley (Saimon/intervalo), Bressan e Alex Telles; Souza, Riveros e Ramiro; Vargas (Wendell, 45"/2ºT), Kleber e Barcos (Yuri Mamute, 40"/2ºT). Técnico: Renato Portaluppi
Árbitro: Marcelo de Lima Henrique (Fifa/RJ), auxiliado por Emerson Augusto de Carvalho (Fifa/SP) e Celso Barbosa de Oliveira (SP).
Gols: Willians (I), aos 3 min, Jackson (gol contra, a favor do Grêmio), aos 41 min do 1º tempo. Vargas (G), aos 6 min, D'Alessandro (I), aos 15 min do 2º tempo.
Cartões amarelos: Kleber, João Afonso, Willians (I). Pará , Bressan, Alex Telles(G)
Público total: 17.107 mil
Renda: R$ 450.830,00
Local: Estádio Centenário, Caxias do Sul-RS.

Com arbitragem polêmica, São Paulo segura Bahia e vence na Fonte Nova

Em jogo bastante polêmico, o São Paulo derrotou o Bahia por 1 a 0 com dois a menos e manteve sua trajetória na fuga contra o rebaixamento. A equipe paulista não vencia na Fonte Nova desde 1971, e conseguiu o resultado com gol marcado no primeiro tempo por Aloísio - o centroavante, que não marcava há 11 jogos no Campeonato Brasileiro, deixou o jogo lesionado.
Um dos aspectos mais marcantes do jogo foi a arbitragem controversa de Sandro Meira Ricci. No início do jogo, o juiz anulou gol de Paulo Miranda alegando falta em Marcelo Lomba. Mais tarde, mostrou o cartão vermelho para Denílson por falta dura em William Barbio. Já na etapa complementar, o árbitro expulsou Maicon por considerar que o meio-campista agiu com ironia depois de receber amarelo.
Na próxima rodada, o São Paulo tem pela frente jogo complicado fora de casa contra o Internacional, no domingo, às 16h. Já o Bahia recebe o Atlético-PR na Fonte Nova no mesmo horário. O resultado deste domingo deixa o time paulista na décima colocação, enquanto os baianos estão em 16º.

O São Paulo começou melhor a partida e teve gol anulado em lance bastante polêmico. Aos 7min, depois de escanteio, Paulo Miranda aproveitou rebote de Marcelo Lomba e empurrou para o fundo do gol. A arbitragem de Sandro Meira Ricci, entretanto, assinalou falta do zagueiro no lance. A resposta do Bahia saiu em chute de Feijão que, com desvio em Tolói, acertou o travessão e por pouco não encobriu Ceni.
A partida seguiu movimentada, com as duas equipes marcando firme e buscando usar o amplo campo da Fonte Nova para criar jogadas. Aos 23min, Rafael Tolói viu Aloísio a frente e fez ótimo lançamento. O atacante avançou em direção à área e fuzilou o gol de Lomba. O centroavante ainda teve chance de ampliar aos 29min, mas o goleiro do Bahia defendeu com agilidade a cabeçada do são-paulino.
O time paulista parecia próximo ao segundo gol, mas viu sua situação ficar complicada. Aos 34min, Denílson entrou forte em William Barbio e a arbitragem considerou que o lance merecia o vermelho direto. Para recompor o time, Muricy foi obrigado a sacar Ademílson, que fazia bom jogo, para a entrada de Wellington. Com a diferença numérica, o Bahia mudou o panorama e passou a buscar o empate.
Depois do intervalo, o São Paulo teve excelente chance de ampliar. Em bola que quicou na área, Aloísio recebeu em ótima posição, mas chutou por cima do travessão. O centroavante era quem mais criava perigo para o Bahia e não conseguiu ficar mais em campo. Aos 10min, o atacante deixou o jogo sentindo dores musculares e deu lugar a Welliton.
O Bahia passou a dominar o jogo, enquanto o São Paulo só tentava jogadas de contra-ataque. O time da casa, entretanto, tropeçava na falta de mira. Aos 32min, novo lance polêmico. Maicon tomou cartão amarelo enquanto tomava água e, ao aplaudir ironicamente o juiz, recebeu o vermelho. Com dois jogadores a mais, o time da casa prosseguiu no ataque e buscou o empate até os minutos finais.

Pato marca, Corinthians vence Criciúma, encerra jejum e respira no Brasileiro

Em seu momento mais tenso após o rebaixamento em 2007, o Corinthians respirou no Brasileirão. A equipe comandada por Tite, que balançou no cargo depois da derrota para o Grêmio, contou com um gol de cabeça de Alexandre Pato para vencer o Criciúma por 1 a 0, em Itu, e encerrar jejum de quatro jogos sem marcar e vencer.
Com uma formação bem mais móvel, sem tanta obrigação de voltar dos quatro homens de frente, o time alvinegro adiantou suas linhas e pressionou no primeiro tempo. No segundo, chegou à rede em batida de escanteio de Douglas, na qual Alexandre Pato cabeceou livre.
Houve sustos nos minutos finais, sobretudo nos erros de posicionamento de Edenílson como lateral direito. De qualquer maneira, o resultado de que Tite precisava para respirar foi obtido, e a equipe do Parque São Jorge, com 40 pontos, conseguiu ganhar boa distância da zona de rebaixamento, onde segue o Criciúma, com 32.
A partida marcou a volta de Renato Augusto, que suportou bem os 45 minutos em que esteve em campo após dois meses de ausência e será opção contra o Grêmio, na quarta-feira. A má notícia para os alvinegros foi a contusão muscular de Cássio, que dificilmente terá condições de atuar no Sul, nas quartas de final da Copa do Brasil.
Com uma formação bem mais móvel, sem tanta obrigação de voltar dos quatro homens de frente, o time alvinegro adiantou suas linhas e pressionou no primeiro tempo. No segundo, chegou à rede em batida de escanteio de Douglas, na qual Alexandre Pato cabeceou livre.
Houve sustos nos minutos finais, sobretudo nos erros de posicionamento de Edenílson como lateral direito. De qualquer maneira, o resultado de que o pressionado Tite precisava para respirar foi obtido, e a equipe do Parque São Jorge, com 40 pontos, ganhou distância de oito da zona de rebaixamento, onde segue o Criciúma, com 32.
A partida marcou a volta de Renato Augusto, que suportou bem os 45 minutos em que esteve em campo após dois meses de ausência e será opção contra o Grêmio, na quarta-feira. A má notícia para os alvinegros foi a contusão muscular de Cássio, que dificilmente terá condições de atuar no Sul, nas quartas de final da Copa do Brasil.
Mobilidade e pressão 
Na tentativa de resolver os problemas do Corinthians, Tite apostou em um time mais móvel. Alexandre Pato era o centroavante, mas tinha total liberdade de deslocamento. Edenílson e Romarinho tinham um posicionamento bem menos rígido do que o habitual, sem a mesma obrigação de marcar.
Assim, o que se viu no primeiro tempo foi um time menos previsível, menos duro do que o normalmente observado em seu 4-2-3-1. É verdade que o adversário não era o mais complicado, mas equipe adotou uma marcação adiantada, com os volantes Ralf e Guilherme frequentemente à frente, e pressionou.
Com dez minutos de jogo, a bola já havia pipocado na área do Criciúma algumas vezes. Galatto teve de trabalhar em finalizações de Guilherme e Ralf, contando com sua defesa para que o rebote não fosse aproveitado. E a formação visitante não conseguia se organizar para os contra-ataques.
Aos 19, aconteceu um lance que não mudou propriamente a história do jogo, mas deixou os corintianos preocupados. Após uma reposição de bola com a mão, Cássio sentiu lesão na parte de trás da coxa direita e saiu do campo amparado, substituído por Walter.
Como o Criciúma pouco incomodava, não chegou a fazer diferença no primeiro tempo. Se não foi possível manter um ritmo tão forte, o Corinthians seguiu no ataque e teve sua melhor chance em passe de Guilherme para Douglas, que pegou mal. Romarinho também levou perigo em giro de pé esquerdo.
Enfim, o gol 
No intervalo, Tite promoveu o retorno de Renato Augusto, que não atuava desde 18 de agosto. Ele substituiu Alessandro, colocando Edenílson na lateral direita. O Criciúma não mexeu e seguiu apostando em faltas frequentes, vendo a bola constantemente em sua área.
Aos 14, um cruzamento finalmente deu resultado. Foi em batida de escanteio de Douglas, da esquerda. Alexandre Pato subiu com muita liberdade, com Henik pregado no chão, e acertou o canto direito de Galatto para findar um longo jejum do ataque alvinegro.
O jogo ficou sob controle do Corinthians até os dez minutos finais, quando Lins – de longe, o melhor jogador do Criciúma – começou a aparecer com liberdade. Ele teve a melhor chance em um cruzamento da direita e cabeceou sozinho no bico da pequena área, errando o alvo. O placar não foi mais mexido.
FICHA TÉCNICA 
CORINTHIANS 1 X 0 CRICIÚMA
Local: Estádio Novelli Júnior, em Itu (SP) 
Data: 19 de outubro de 2013, sábado 
Horário: 21 horas (de Brasília) 
Árbitro: Anderson Daronco (RS) 
Assistentes: Bruno Boschilia (PR) e Paulo César Silva Faria (MT) 
Cartões amarelos: Romarinho (Corinthians); Fábio Ferreira, João Vitor e Henik (Criciúma) 
Gol: Alexandre Pato, aos 14 minutos do segundo tempo
CORINTHIANS: Cássio (Walter); Alessandro (Renato Augusto), Paulo André, Gil e Fábio Santos (Igor); Ralf e Guilherme; Edenílson, Douglas e Romarinho; Alexandre Pato 
Técnico: Tite.
CRICIÚMA: Galatto; Sueliton, Matheus Ferraz, Fábio Ferreira e Marlon; Henik, Ricardinho (Elton), João Vitor e Ivo (André Gava); Lins e Marcel (Douglas) 
Técnico: Argel Fucks.

Santos faz 5 no Náutico e segue em busca de vaga na Libertadores

Se ainda sonha com uma vaga na Copa Libertadores de 2014, o Santos fez sua parte para chegar lá neste sábado, em duelo contra o Náutico pela 30ª rodada do Campeonato Brasileiro. Jogando na Arena Pernambuco, o time do técnico Claudinei Oliveira chegou a esboçar uma goleada histórica, mas tirou o pé e venceu o lanterna da competição por “apenas” 5 a 1.
Graças ao resultado, os santistas chegaram aos 43 pontos em 30 jogos, ocupando provisoriamente a sexta posição – Botafogo (quarto, 49 pontos) e Vitória (quinto, 43) jogando ainda neste domingo. Com 17 pontos, o Náutico ainda é o último colocado, e segue cada vez mais próximo de retornar à segunda divisão nacional.
O Santos abriu o placar logo no primeiro minuto da partida, após erro na saída de bola alvirrubra, em chute rasteiro de Thiago Ribeiro que surpreendeu Ricardo Berna e entrou no canto, no contrapé do goleiro. Dominante, o Santos não dava espaços para o lanterna do Campeonato Brasileiro, e não demorou para consolidar a vitória tranquila em Pernambuco.
Aos 20min, Cícero chutou forte e ampliou o marcador. Três minutos depois, Alison afastou mal o cruzamento pela esquerda – a bola subiu demais e Éverton Costa dividiu por cima com Ricardo Berna para fazer, de cabeça, o terceiro. E mais: aos 25min, Cicinho arriscou chute rasteiro da entrada da área e também marcou.
A partir daí, os comandados de Claudinei Oliveira passaram a administrar o jogo, permitindo que o Náutico chegasse ao ataque. Aos 5min do segundo tempo, Maikon Leite avançou pela direita e soltou um forte chute cruzado, mandando no ângulo do goleiro Aranha. Porém, o Santos quase fez o quinto, em chute de Thiago Ribeiro aos 25min que acertou a trave.
O Náutico ainda pressionou, mas foi o Santos quem voltou a marcar: aos 44min, Cícero recebeu o passe de lado na entrada na área e bateu rasteiro para dar números finais ao jogo. Agora, os dois times voltam a entrar em campo pelo Campeonato Brasileiro no próximo domingo (27), quando fazem suas partidas pela 31ª rodada. Às 16h (horário de Brasília), o Santos mede forças no clássico contra o Corinthians, que será disputado em Araraquara; depois, ás 18h30, o Náutico recebe o Goiás na Arena Pernambuco.

Fluminense 1x1 Ponte Preta: Em jogo bastante equilibrado, o empate foi o mais justo

Fluminense x Ponte Preta - Brasileirão
Fluminense e Ponte Preta empataram em 1 a 1, nesse sábado, no Maracanã. O primeiro tempo foi muito fraco tecnicamente, as duas equipes pouco criaram. Na segunda etapa, a partida melhorou muito em movimentação e os dois times conseguiram chegar aos seus gols.

O empate acabou sendo ruim para os dois. A Macaca precisava de qualquer jeito ganhar para sonhar em sair da zona de rebaixamento. Por outro lado, o Fluminense queria os três pontos para afastar o risco de entrar no Z4 do Campeonato Brasileiro.

45 minutos de um jogo muito fraco

O primeiro tempo da partida foi marcado por duas equipes receosas para atacar e portanto poucas chances perigosas aconteceram. Faltava muita inspiração para os times.

Foi o Fluminense que inicou no ataque. Aos 14 minutos, Biro Biro avançou pela esquerda e tocou para Jean, que chutou forte, a bola passou perto da trave!

Depois foi a vez da Ponte Preta em bola parada. Felipe Bastos bateu falta de longe cheia de veneno, mas o goleiro Cavalieri estava atento e conseguiu espalmar.

No Final do jogo, o Fluminense por pouco não saiu com a vantagem para o intervalo. Após confusão na área, a bola sobrou para Biro Biro, que sozinho chutou para fora!
A partida melhora e as duas equipes conseguem marcar

A segunda etapa começou da mesma forma que a primeira: dois times muito estáticos e com pouca movimentação. A primeira boa chance veio do visitante. Régis puxou o contra-ataque, quando chegou na área arriscou, a bola tirou tinta da trave!

A Macaca estava se encontrando na partida e conseguiu chegar novamente forte. Rildo roubou a bola de Gum na esquerda, avançou e rolou para Ratão furar a bola, seguindo a jogada, a pelota sobrou para Felipe Bastos, que chutou em cima da defesa tricolor.

O jogo melhorou e no momento seguinte foi a vez do Fluminense atacar. Após chute de Felipe Bastos, Roberto deu rebote e a pelota fica com Samuel, que driblou o arqueiro, ficou sem ângulo e tocou para Biro Biro, que não conseguiu seguir com a jogada.

A Ponte não sentiu estar jogando na casa do adversário e apresentava mais organização. Dessa forma conseguiu chegar no gol.  Rafael Ratão recebeu na entrada da área, cortou o defensor e chutou forte, a bola bateu na trave, nas costas de Cavalieri e morreu nas redes!

O Fluminense como é apelidado pela sua torcida de time de guerreiros, fez valer a alcunha e não desistiu. Na jogada seguinte conseguiu o empate.  Após confusão na área, o goleiro Roberto furou e Baraka acabou mandando contra sua própria meta!

Depois do gol, o Tricolor buscou fazer uma pressão no final do jogo e até conseguiu um gol com Marcos Jr, mas o juiz marcou impedimento. Já a Ponte Preta tentava puxar os contra ataques. Porém nenhuma das duas estrégias surtiu efeito e a partida acabou terminando no empate mesmo.
Na próxima rodada, o Fluminense recebe o Vitória no domingo. Enquanto a Ponte Preta pega o Vasco em Campinas também no domingo.