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domingo, 22 de setembro de 2013

Paulinho marca nos acréscimos e deixa Tottenham na liderança com o Arsenal

Autor de importantes gols durante sua passagem pelo Corinthians, entre maio de 2010 e o último mês de julho, o volante Paulinho tinha como um de seus principais trunfos no clube paulista as constantes subidas ao ataque. E, neste domingo, o meio-campista brasileiro voltou a ser decisivo, desta vez em vitória do Tottenham por 1 a 0 sobre o Cardiff, fora de casa, em partida válida pela quinta rodada do Campeonato Inglês.
Escalado como titular pelo treinador português André Villas-Boas, Paulinho permaneceu em campo durante todo o confronto deste domingo. Em dia de má atuação, o time londrino encontrou grandes dificuldades para superar o adversário, que luta para não ser rebaixado na competição nacional. Ao todo, foram 29 finalizações e 62% de posse de bola da equipe da capital inglesa.
Após ter diversas jogadas ofensivas frustradas pelo sistema de marcação rival, o Tottenham conseguiu balançar as redes apenas aos 48 minutos da etapa complementar. Paulinho arriscou investida ao campo de ataque e superou o goleiro escocês David Marshall, garantindo o triunfo fora de casa.
Com este resultado, o clube londrino ultrapassa Liverpool e Chelsea, e sobe para segunda colocação na tabela de classificação, com 12 pontos. O líder, Arsenal, tem a mesma pontuação, mas leva vantagem no critério de desempate de saldo de gols (5 a 4). O Cardiff, por sua vez, aparece na 16ª posição, com cinco pontos, e está um ponto à frente do Fulham, primeiro time dentro da zona de rebaixamento.
O Tottenham volta a entrar em campo no próximo sábado, às 8h45 (de Brasília), quando faz confronto direito com Chelsea, no White Hart Lane. No mesmo dia e horário, o Cardiff também faz confronto importante com o Fulham, no estádio Craven Cottage.

Thiago Silva pede acerto entre Wayne Rooney e Paris Saint-Germain

Peça fundamental no esquema tático do treinador Laurent Blanc no Paris Saint-Germain, o zagueiro Thiago Silva se consolidou como líder do elenco do clube francês. E, em declarações publicadas pelo jornal britânico "Daily Mirror", o atleta brasileiro deixou claro que gostaria de ter um novo companheiro nos vestiários: Wayne Rooney, do Manchester United.
"Aguardei a contratação de Rooney na última janela de transferências e acredito que isso ainda acontecerá. Seu futuro no Manchester é incerto, ele mesmo já disse isso. Tenho certeza de que ele gostaria de um novo desafio", afirmou o zagueiro.
Vinculado ao time inglês até 2015, Rooney está insatisfeito com o tratamento que recebeu durante a última temporada e planejava ser negociado na última janela de transferências do futebol europeu. Arsenal, Chelsea, Paris Saint-Germain e Monaco foram apontados como principais interessados na contratação, mas nenhum dos clubes conseguiu acerto com Manchester United.
A saída de Alex Ferguson do comando da equipe inglesa depois de 27 anos e a chegada de David Moyes, ex-treinador de Rooney no Everton, geraram novos objetivos ao atacante. De volta ao time titular, o atleta recentemente chegou a marca de 200 gols pelo clube e foi desafiado pelo técnico escocês a ser o maior artilheiro da historia do Manchester United. Bobby Charlton, com 249 gols, é o recordista.
"Se Rooney ainda estiver com este sentimento em janeiro, ou até mesmo no próximo verão, peço mais uma vez para que ele se junte ao nosso elenco. Temos o projeto mais entusiasmante da Europa e, com a ambição dos proprietários do clube, teremos sucesso", encerrou Thiago Silva.
Apoiado pelo grupo Qatar Sports Investiment (QSI), o Paris Saint-Germain realizou algumas das maiores transações do futebol mundial nos últimos anos. Atualmente, o clube francês tem o sueco Zlatan Ibrahimovic e o uruguaio Edinson Cavani como principais referências ofensivas. Além disso, conta com outros cinco brasileiros: Lucas, Thiago Motta (naturalizado italiano), Alex, Maxwell e Marquinhos.

Aniversariante Thiago Silva se machuca e vê Monaco empatar em Paris

No duelo de milionários pela 6ª rodada do Campeonato Francês, as duas principais estrelas de Paris Saint-Germain e Monaco foram decisivas. Zlatan Ibrahimovic abriu o placar para os parisienses no Parque dos Príncipes, mas viu Falcao García sacramentar o 1 a 1 e garantir a equipe do principado na liderança do torneio nacional.
Os donos da casa começaram o jogo em ritmo acelerado e contavam com intenso apoio da torcida nas arquibancadas. A estratégia não demorou a surtir efeito e logo aos quatro minutos a rede balançou. O lateral esquerdo brasileiro Maxwell cruzou na medida e Ibrahimovic mostrou oportunismo para inaugurar o marcador.
Aos 16 minutos, o PSG sofreu uma dura baixa. O aniversariante do dia Thiago Silva sentiu lesão muscular e teve de ser substituído por Zoumana Camara, desestabilizando a defesa mandante. Três minutos depois, o Monaco tirou proveito da falta de entrosamento da zaga rival Falcao García se atirou para deixar tudo igual em cabeçada certeira.
Na etapa complementar a partida ficou ainda mais eletrizante, com boas chances de gol para as duas equipes. Os goleiros Salvatore Sirigu e Danijel Subasic seguravam o belga Carrasco e o uruguaio Cavani, respectivamente, e o empate foi mantido no placar até o apito final do árbitro Tony Chapron.
O resultado faz com que o Paris Saint-Germain, que ainda teve os brasileiros Marquinhos, Thiago Motta e Lucas, chegue aos 12 pontos, tomando a vice-liderança das mãos do Saint-Étienne. Já o Monaco, que contou apenas com o lateral direito Fabinho, alcança os 14 pontos, cada vez mais líder do Campeonato Francês.
Confira os resultados da 6ª rodada do Campeonato Francês:
Saint-Étienne 1 x 2 Toulouse 
Bastia 0 x 0 Olympique de Marselha 
Évian 2 x 2 Montpellier 
Stade de Reims 1 x 1 Guingamp 
Rennes 2 x 0 Ajaccio 
Sochaux 0 x 2 Lille 
Lorient 3 x 3 Bordeaux 
Lyon 3 x 1 Nantes 
Nice 4 x 0 Valenciennes 
Paris Saint-Germain 1 x 1 Monaco.

Balotelli perde primeiro pênalti da sua carreira e Milan cai para Napoli em casa

Mesmo diante de seus torcedores, o Milan conheceu na tarde deste domingo sua segunda derrota em quatro jogos no Campeonato Italiano. Desta vez, o algoz foi o vice-líder da competição, o Napoli, que chegou à sua quarta vitória, fazendo 2 a 1.
O time de Nápoles começou a construir a sua vitória ainda na primeira etapa, contando com boa jogada de uma de suas principais contratações. Aos seis minutos, Albiol deu assistência para o zagueiro uruguaio Britos completar para as redes e abrir o placar.
O segundo gol veio no início do segundo tempo. Zuñiga deu passe para o argentino Higuain, outra novidade do elenco, fazer o segundo e aumentar a vantagem.
Sete minutos depois, o árbitro marcou pênalti para o Milan e Mario Balotelli foi para a cobrança. Pepe Reina defendeu e colocou fim à ‘invencibilidade’ de pênaltis da carreira do atacante italiano. Foi a primeira vez que Balotelli desperdiçou uma penalidade máxima em 27 tentativas.
Deu tempo de o atacante se redimir, ao menos parcialmente, com o torcedor. Aos 46 minutos, ele recebeu passe de Niang e diminuiu, dando números finais à partida.
O empate deixa o Milan na 11ª colocação, com apenas quatro pontos. O Napoli não perde os 100% de aproveitamento, mas deixa a liderança, superado pela Roma, que fez 2 a 0 e assumiu a ponta no critério do saldo de gols.
Na próxima rodada, os napolitanos recebem o Sassuolo, que levou uma goleada histórica neste domingo - 7 a 0 para a Inter de Milão. O Milan, por sua vez, visita o Bologna, em busca de recuperação.

Manchester City domina clássico e com dois de Aguero goleia o United por 4 a 1

Manchester City e Manchester United fizeram clássico local neste domingo, no estádio City of Manchester, em partida válida pela quinta rodada da competição nacional. E, com desempenho arrasador, a equipe da casa não deu chances ao seu principal adversário e goleou por 4 a 1, com gols de Sergio Aguero (duas vezes), Yaya Touré e Samir Nasri. Wayne Rooney descontou para os visitantes em gol de falta no final do jogo.
Com este resultado, o clube apoiado financeiramente pelo xeque Sulaiman Al-Fahim deixa a sétima posição e sobe para vice-liderança na tabela de classificação do torneio, com dez pontos, ultrapassando Southampton, Everton, Tottenham Hotspur, Liverpool e Chelsea. O Arsenal, com 12 pontos, é o primeiro colocado. O United, por sua vez, segue na oitava colocação, com sete pontos.
O City volta a entrar em campo no próximo sábado, às 11 horas (de Brasília), quando atua como visitante diante do Aston Villa, no Villa Park, em partida válida pela sexta rodada do Campeonato Inglês. No mesmo dia e horário, o United retorna ao Old Trafford para receber o West Bromwich.
O jogo: Principal referência ofensiva do Manchester United nesta temporada, o atacante Robin Van Persie surpreendentemente ficou de fora do clássico deste domingo. Com problemas na virilha, o atleta holandês foi cortado pelo treinador David Moyes horas antes do embate, dando lugar ao inglês Daniel Welbeck na escalação principal.
Sem seu protagonista no ataque, os atuais campeões nacionais foram acuados pelo City desde o início do confronto. O atacante Wayne Rooney, novamente exercendo função mais recuada, buscava criar as principais jogadas pelo lado do United, mas encontrava grandes dificuldades para superar o sistema de marcação do rival.
A equipe da casa, por sua vez, pressionava o adversário em busca do primeiro gol e, aos 12 minutos, somava 63% de posse de bola. Apesar de passar maior tempo trocando passes em relação ao rival, o City construiu seu gol em jogada de contra-ataque pelo lado esquerdo do campo.
Aos 15 minutos, Nasri recebeu lançamento, desceu em velocidade ao campo ofensivo, encarou a marcação de Smalling e esperou ultrapassagem de Kolarov para tocar de letra. Com espaço, o lateral cruzou para o atacante Sergio Aguero, que apenas desviou de perna esquerda para o fundo das redes do gol defendido por De Gea.
Em vantagem no marcador, o time comandado por Manuel Pellegrini diminuiu seu ímpeto ofensivo nos minutos seguintes e controlou o ritmo de jogo. No entanto, aos 45 minutos, Negredo desviou cobrança de escanteio do lado direito e encontrou Yaya Touré. Livre de marcação, o volante conseguiu alcançar a bola com sua perna esquerda e marcou o segundo gol da partida.
Na etapa complementar, o City voltou dos vestiários de maneira ainda mais arrasadora. Logo no primeiro minuto Nasri tocou para Negredo pelo lado esquerdo da área. O espanhol dominou, girou diante de Vidic e cruzou. Aguero, novamente, apareceu para tocar de primeira e superar o goleiro espanhol.
Três minutos mais tarde, quando o United tentava organizar jogada no campo ofensivo, o time comandado por Pellegrini conseguiu desarme e atacou o adversário em velocidade. O meio-campista Jesús Navas conduziu a bola por quase metade do gramado pelo lado direito e cruzou. Nasri, de primeira, bateu de perna direita e transformou o placar em goleada.
Insatisfeito com o resultado, o técnico David Moyes mexeu rapidamente no time e, aos seis minutos, colocou Tom Clverley na vaga de Ashley Young. A alteração deu resultado, o United conseguiu equilibrar as ações do jogo e chegou a diminuir a diminuir a desvantagem em cobrança de falta de Rooney, aos 41 minutos. Contudo, o City acabou vitorioso.

Bale sente lesão no aquecimento, mas Cristiano Ronaldo dá show e Real vence



Real Madrid teve um importante desfalque minutos antes do início da partida deste domingo, contra o Getafe, no Santiago Bernabéu. Gareth Bale, principal contratação do clube de Madri para a temporada, sentiu lesão na coxa durante o aquecimento para o jogo e não pode atuar. Mas não houve problema. Com uma atuação de gala de Cristiano Ronaldo, o time branco até tomou um susto no primeiro tempo, mas virou sobre o rival de Madri e venceu por 4 a 1, em partida válida pela 5ª rodada do Campeonato Espanhol.
Quando a bola rolou, veio o segundo susto. Logo aos cinco minutos, Lafita carregou pela intermediária, arriscou de pé direito e contou com o desvio no zagueiro Nacho para superar Diego López e abrir o placar. O Real, então, foi para cima, e a estrela de Cristiano Ronaldo brilhou.
Aos 18 minutos, ele recebeu cruzamento dentro da área, soltou uma bomba e obrigou o goleiro Moya a fazer grande defesa. No rebote, Pepe só empurrou para as redes, empatando o confronto. Três minutos depois, o português quase marcou um golaço ao acertar um sem-pulo após cobrança de falta de Isco. Aos 34, porém, ele balançou as redes.
Cobrou falta em cima da barreira, e a arbitragem assinalou toque de mão de Michel dentro da área. Na cobrança do pênalti, bateu no canto direito e não deu chances ao arqueiro do Getafe. A partir daí, o Real Madrid começou a controlar a partida e, apesar de não assustar os visitantes, também não sofreu mais riscos.
Assim permaneceu até os 14 minutos da segunda etapa, quando o camisa 7 novamente apareceu. Sofreu falta na ponta esquerda e, esperto, cobrou rápido para Isco. O espanhol invadiu a área e fuzilou no ângulo de Moya. No fim, ainda deu tempo de Ronaldo acertar a trave e fazer o quarto gol, de letra, antes de sair de campo aplaudido por ter liderado o Real a mais uma vitória no Campeonato Espanhol.
Com o resultado, o Real Madrid saltou para a terceira posição, com 13 pontos, e segue na perseguição aos rivais Barcelona e Atlético de Madrid, que lideram com 15. Na próxima rodada, os comandados de Carlo Ancelotti visitam o modesto Elche, enquanto o Getafe, 14º colocado, recebe o Celta de Vigo.

Com primeiro tempo arrasador, Portuguesa vence Náutico e sai da degola


A Portuguesa enfim saiu da zona de rebaixamento. Depois de quinze rodadas entre os quatro últimos colocados, a Lusa confirmou o bom momento nesta quinta-feira, vencendo o Náutico por 3 a 0 e alcançando a 16ª posição, uma acima da zona do descenso.

A vitória foi toda construída na primeira etapa. Aos sete minutos, Moisés fez de cabeça o primeiro. Gilberto aumentou com um golaço de fora da área, aos 34. Aos 40, Bruno Henrique fez o terceiro de falta.

Enquanto a Lusa alcança os 25 pontos, o Náutico fica estacionado nos nove, a 16 de sair da zona de rebaixamento e cada vez mais perto da Série B do Campeonato Brasileiro 2014.

Na próxima rodada, a Lusa viaja até Novo Hamburgo, onde encara o Internacional no Estádio do Vale. O náutico busca a reabilitação diante do Flamengo, na Arena Pernambuco.

O jogo


A Portuguesa, como de costume no Caninidé, começou a partida sufocando o adversário e a estratégia funcionou bem. Logo aos sete minutos, Bryan, estreante do dia, recebeu na esquerda com muita liberdade e levantou na cabeça de Moisés, que cabeceou consciente, no chão, para marcar o primeiro.

A Lusa continuou pressionando e perdeu boas chances. A principal delas com Gilberto, que cabeceou uma bola no travessão. Porém, o mesmo Gilberto se redimiu aos 34 minutos. Ele acertou uma bomba de fora da área no ângulo de Gideão, que foi na bola, mas não alcançou. Golaço e 2 a 0.

A equipe da casa continuou a pressionar e acabou premiada por tanto procurar o gol. Aos 40 minutos, Bruno Henrique bateu falta da entrada da área no canto de Gideão e fez outro golaço, aumentando a conta.

O Náutico voltou com uma formação diferente no segundo tempo, com João Filipe entrando na função de terceiro zagueiro. A alteração não mudou o panorama da partida e a Lusa continuou melhor.

A grande chance de transformar a boa vitória em goleada esteve nos pés de Bergson, aos 17 minutos. Souza fez grande jogada, aplicou um drible da vaca no zagueiro e rolou para o atacante completar para as redes, sem goleiro. Bergson bateu para fora, de forma bem pouco provável.

Sorte dele que o gol não faria diferença e nem mancharia a bela exibição da Lusa premiada com a tão sonhada saída da zona da degola.

PORTUGUESA 3 X 0 NÁUTICO

Local: Estádio do Canindé, em São Paulo (SP)
Data: 19 de setembro de 2013, quinta-feira
Árbitro: Ricardo Marques Ribeiro (Fifa/MG)
Assistentes: Pablo Almeida da Costa (MG) e Rafael Trombeta (PR)
Cartões amarelos: Jean Rolt, Leandro Amaro e Derley (Náutico)
Gols: Moisés, aos 7, Gilberto, aos 34 e Bruno Henrique, aos 40 minutos do primeiro tempo

PORTUGUESA
Lauro; Luís Ricardo, Moisés Moura, Valdomiro e Bryan; Ferdinando, Bruno Henrique, Moisés (Correa) e Souza (Cañete); Bergson e Gilberto (Henrique)
Técnico: Guto Ferreira.

NÁUTICO
Gideão; Dadá (João Filipe), Jean Rolt, Leandro Amaro e Bruno Collaço; Auremir, Derley, Tiago Real e Hugo; Olivera e Jones Carioca (Jonatas Belusso) (Helder)
Técnico: Levi Gomes.

Com milésimo gol em Brasileiros, Bahia vence o Inter na Fonte Nova

O Bahia conquistou uma importante vitória nesta quinta-feira na Fonte Nova. Com gols de Feijão e Fernandão, o time de Cristóvão Borges bateu o Internacional por 2 a 0, livrando quatro pontos para a zona de rebaixamento e deixando o Colorado quatro pontos longe do G4. O gol de Feijão foi o milésimo do Tricolor na história do Campeonato Brasileiro.
O primeiro tempo foi monótono, quase sem lances de perigo. A partida esquentou com o gol do Bahia no comecinho do segundo tempo. O Inter veio para cima, pressionou a equipe da casa, mas o Tricolor Baiano conseguiu segurar a importante vitória e ainda ampliou no finzinho. Há cinco rodadas os comandados de Cristóvão não conheciam o sabor dos três pontos.
O time da Boa Terra sobe a 28 pontos, na 13ª colocação. Já o Colorado estacionou nos 34, mas manteve a 5ª posição. As duas equipes voltam a jogar neste domingo. O Bahia visita o vice-líder Botafogo, enquanto o Inter busca recuperação diante da Portuguesa, em Novo Hamburgo.
O jogo O técnico Dunga montou o Inter de forma cautelosa, com três volantes. Já o Bahia entrou com um esquema mais franco, um 4-2-3-1 que se transformava em 4-3-3 quando o time atacava, já que Wallyson e William Barbio subiam pelas pontas, juntando-se a Fernandão no ataque.
O Bahia naturalmente começou tomando a iniciativa, mas esbarrava em seus próprios erros de passe e no ferrolho defensivo montado por Dunga. Já o Inter também não conseguia ligar contra-ataques, também errando demais, o que tornou o jogo morno na primeira etapa. Só aos 23 houve o primeiro lance de relativo perigo: Otávio foi lançado na área do Bahia, mas perdeu o equilíbrio e chutou mascado, facilitando a vida de Marcelo Lomba.
O Bahia voltou mais animado para o segundo tempo. Aos três minutos, Wallyson invadiu a área colorada, mas adiantou demais a bola, que ficou com Muriel. Aos cinco, veio o gol: após cobrança de escanteio, Muriel tirou de soco para a entrada da área, onde estava Feijão. O volante chutou rasteiro, a bola desviou em Índio e entrou. Foi o milésimo gol do Tricolor Baiano em Brasileiros.  Com o gol sofrido, Dunga abriu o time, tirando Josimar e colocando Caio em seu lugar. O Inter veio com tudo para cima. Aos 15, um lance incrível: Leandro Damião recebeu belo passe de Alex e chutou na trave direita de Lomba. A bola resvalou na trave esquerda e saiu. Dois minutos depois, grande defesa do goleiro do Bahia em chute forte, rasteiro e cruzado de Caio. 
No final, o Inter se atirou para cima, sem organização, e os espaços para o Bahia aumentaram. Aos 43, a definição do jogo: Fernandão recebeu belo lançamento, driblou Muriel e tocou para o fundo da rede: Bahia 2 a 0. Nos descontos, Rafael Moura perdeu chance incrível: recebeu lançamento na cara de Lomba e chutou na trave, deixando escapar o gol de honra do Inter.
FICHA TÉCNICA 
BAHIA 2 x 0 INTERNACIONAL
Local: Arena Fonte Nova, em Salvador (BA) 
Data: 19 de setembro de 2013, quinta-feira 
Horário: 21h (de Brasília) 
Árbitro: Wagner Reway (MT) 
Assistentes: Kleber Lúcio Gil (SC) e Evandro Gomes Ferreira (GO) 
Público: 10.288 torcedores 
Cartões amarelos: William Barbio, Fabrício Lusa e Marcelo Lomba (Bahia); Aírton, Alex, Josimar, Willians e Rafael Moura (Internacional)
Gols: BAHIA: Feijão, aos 5, e Fernandão, aos 43 minutos do segundo tempo
BAHIA: Marcelo Lomba; Fabrício Lusa, Lucas Fonseca, Titi e Jussandro (Erick); Fahel, Feijão (Diones), Hélder, William Barbio e Wallyson (Marquinhos Gabriel); Fernandão 
Técnico: Cristóvão Borges.
INTERNACIONAL: Muriel; Gabriel, Índio, Juan e Kleber; Aírton, Josimar (Caio), Willians (Fabrício) e Alex; Otávio (Rafael Moura) e Leandro Damião 
Técnico: Dunga.

Flamengo 2 x 4 Atlético-PR: time carioca abre dois, mas Furacão é forte e consegue a virada

Flamengo x Atlético-PR - Brasileirão
O Atlético-PR venceu o Flamengo no Maracanã por 4 a 2, nessa quinta-feira. O jogo começou com um Flamengo arrasador e ofensivo, que conseguiu marcar dois gols em seis minutos e pelo que criou poderia ter feito mais. Porém o Furacão mostrou por que faz grande campanha e conseguiu a virada.

Com a derrota, o Rubro-negro carioca não conseguiu se distanciar de vez da zona de rebaixamento e está a dois pontos da degola. Já o Furacão conseguiu se consolidar ainda mais no G4 do Campeonato Brasileiro.
Flamengo começa bem, mas bobeia e Furacão desconta

O primeiro tempo foi de um Flamengo envolvente no início e que conseguiu logo abrir uma boa vantagem, mas que dimuniu o ritmo após levar o gol.

Aos dois minutos o time de Mano Menezes abriu o placar. João Paulo cruzou a bola na cabeça de Rafinha, que ajeitou para o também cabeceio de Hernane para o fundo das redes.

Na jogada seguinte, o Flamegno ampliou o resultado. Paulinho tocou para Luiz Antônio dentro da área, que chutou forte de canhota, a bola desviou e matou o goleiro.

O Rubro-Negro continou insistindo e por pouco não fez mais um aos 18 minutos. Hernane recebeu a bola na área e tentou fintar o goleiro, mas não conseguiu e a bola ficou na mão do arqueiro, que buscou a saída rápida, porém se enrolou e perdeu a bola para Paulinho, que chutou para fora.

Como se diz no futebol quem não faz leva. O Flamengo perdeu a oportunidade de ter dificultado ainda mais a vida do adversário. Aos 21 minutos, o Atlético diminuiu a diferença. Marcelo driblou dois pela esquerda, chegou na linha de fundo e tocou para Fran Mérida, que de carrinho concluiu em gol!
No final dos primeiros 45 minutos, por pouco o Flamengo não conseguiu marcar. Paulinho avançou pela esquerda e tocou para Wallace, que de fora da área chutou forte, a bola tirou tinta da trave!
Atlético-PR vira e amplia

O Segundo tempo começou com um Furacão mais esperto em campo e dessa forma conseguiu o empate logo no início. Everton driblou o marcador e deu passe certeiro para Delatorre, que livre na área, chutou forte, sem chance para Paulo Victor!

O Atlético seguiu perigoso na partida e aos 20 minutos, bola alçada na área para o peixinho de Marcelo, mas Paulo Victor faz grande defesa!

A partida continuou em um ritmo acelerado e foi a vez do Rubro-negro assustar. Elias lançou Marcelo Moreno, que pegou no alto de voleio, mas a bola subiu muito! 

no ataque posterior, o Atlético que estava melhor no segundo tempo conseguiu o gol da virada. Em um contra-ataque Roger recebeu a bola e tocou para Marcelo, que anvaçou, e marcou na sáida do goleiro.

O time visitante não estava satisfeito e aumentou a diferença no momento seguinte. João Paulo cobrou escanteio e Roger sozinho dominou no peito e chutou para a meta. Esse foi o gol fatal, que matou a partida.

Na próxima rodada o Flamengo viaja para pegar o Náutico no domingo. Já o Atlético-PR pega em casa a Ponte Preta também no domingo.

Cruzeiro vence Botafogo por 3 a 0 e dispara na liderança do Brasileirão

Nesta quarta-feira (18), o Cruzeiro deu mostras que realmente é o time a ser batido no Campeonato Brasileiro. No confronto com o vice-líder Botafogo, a equipe treinada por Marcelo Oliveira não tomou conhecimento do adversário e venceu por 3 a 0. Os gols da partida foram marcados por Nílton e Júlio Baptista (duas vezes).

No início do jogo, o Cruzeiro mostrou por que é o líder do campeonato. O time da casa pressionou muito o Botafogo, mas Jefferson salvou o time visitante muitas vezes. Pelo o que se percebia, o gol seria apenas questão de tempo. Mas estava demorando para sair.

Tanto que o gol só saiu no apagar das luzes do primeiro tempo. Após cobrança de escanteio, Nilton apareceu sozinho no meio da área. Enquanto todos esperavam que ele cabecearia, o zagueiro deixou a bola cair e acertou com a parte externa do pé direita. Foi o chamado “gol de chaleira” aos 46 minutos do primeiro tempo.

No segundo tempo, o Botafogo mostrou que poderia reagir. Após alguns minutos de pressão, a grande chance do empate apareceu. Aos 7 minutos do segundo tempo, Bruno Rodrigo acertou Rafael Marques na entrada da grande área. Pênalti. Na cobrança, Seedorf (que é especialista em cobranças de pênaltis) chutou para fora.
O ritmo do time carioca diminuiu após o pênalti desperdiçado. O Cruzeiro aproveitou e começou a cadenciar o jogo. Quando a partida parecia que ficaria no 1 a 0, o líder do campeonato matou o jogo. Em jogada individual, Éverton Ribeiro foi derrubado na área. Mais um pênalti. Júlio Baptista bateu mal, mas conseguiu marcar.

Já com o Botafogo nocauteado, o time casa ainda marcou mais um. Em boa jogada de ataque, Júlio Baptista tabelou com Dagoberto e bateu rasteiro no canto direito de Jefferson aos 41 minutos do segundo tempo. No final, Cruzeiro 3 x 0 Botafogo.
Com o resultado, o Cruzeiro foi para 49 pontos e disparou na liderança do campeonato. Na próxima rodada, o time mineiro enfrenta o Corinthians no Pacaembu. Já o Botafogo ficou com 42 pontos na segunda colocação. Na próxima rodada, o alvinegro recebe o Bahia.

Ponte vence Corinthians, que cai pela terceira vez seguida

Alexandre Pato lamenta chance perdida na derrota para a Ponte Preta
A crise chegou de vez ao Corinthians. Nesta quarta-feira, em mais uma atuação sofrível, o time comandado por Tite foi derrotado pela Ponte Preta por 2 a 0, no estádio Moisés Lucarelli, em Campinas, pela 22ª rodada do Campeonato Brasileiro, e conheceu a sua terceira derrota consecutiva - antes para Botafogo e Goiás. Com apenas um ponto ganho nos últimos 15 disputados, o Corinthians segue com 30 pontos, mas caiu para a sétima colocação, longe da zona de classificação à Libertadores.
Um sintoma de que a fase é muito ruim apareceu depois do jogo, com torcedores encostados no alambrado do Moisés Lucarelli gritando: "Ou joga por amor, ou por terror" e "Não é mole não, já tá na hora de voltar lá do Japão". Os jogadores, de cabeça quente, desceram rápido para o vestiário. Um cenário que há tempos o campeão do mundo não via.
A equipe de Campinas, desesperada para fugir do rebaixamento à Série B, pode respirar um pouco. Ainda está na penúltima colocação, com 19 pontos, mas diminuiu a diferença para o primeiro time fora da zona de degola, o Criciúma, que tem 24.
O jogo – Apesar do primeiro tempo terminar em 0 a 0, até ali o jogo mostrava a Ponte Preta desperdiçando uma sequência de gols, do apito inicial ao intervalo. Com Chiquinho, o nome do jogo, para o bem e para o mal, Adrianinho e Alef. Foram eles contra Cássio, vendido em todos os lances. A facilidade com que a Ponte encurralou o Corinthians teve relação direta com as falhas que o time de Tite apresentou nas laterais, principalmente pelo lado direito da defesa, e no meio de campo, aliás a ausência dele.
A aposta em Maldonado só reforçou o discurso daqueles que criticaram a sua contratação. Ele começou jogando no meio de campo pelo lado esquerdo. Tinha praticamente uma função nula pelo setor. Nem marcou nem criou. O outro lado da defesa viveu 45 minutos de pura emoção. Os espaços que havia ali foram tantos que Chiquinho invadiu à área por pelo menos três vezes, na cara de Cássio, e ele só não abriu por falta de sorte e, também, de competência.
Tite, solitário na área técnica, gritou menos com o time do que de costume, embora tenha tentado de tudo para arrumar a equipe com a bola rolando. Chamou Maldonado e mandou o chileno à lateral direita. E pediu para que ele não saísse mais dali, em uma tentativa de minar a principal jogada da Ponte Preta.
Edenílson foi jogar no setor onde ele erra menos, no meio de campo. E Alexandre Pato e Romarinho inverteram de lado no ataque para vencer a marcação. Mas não adiantou. Foram presas fáceis para os laterais da Ponte Preta e os zagueiros seguravam Guerrero, autor do único chute na direção de Roberto no primeiro tempo. Mas a melhor chance, no entanto, com Pato, e depois Ralf, nasceu de uma bola parada.
As alterações feitas por Tite no intervalo, sacando Alexandre Pato e Romarinho, pelo menos conseguiram com que a equipe equilibrasse as forças. O time encorpou com Danilo e Emerson. Edenílson voltou à lateral e Maldonado, ao meio, como volante. A Ponte Preta parou, mas só até os 30 minutos.
A parti daí, a equipe de Campinas melhorou e foi para cima. Adailton chutou e o Cássio defendeu. Uma, duas vezes. Nova chance, mais uma vez com Adailton, e Maldonado, de carrinho, colocou para escanteio. Sufoco e pressão que se traduziram no gol de Fellipe Bastos, de falta, aos 42 minutos. No final, aos 48, Adailton ganhou na corrida de Gil, dividiu com Cássio e sacramentou a vitória da Ponte Preta.

São Paulo vence o Atlético-MG e se afasta da zona de rebaixamento

O São Paulo respira cada vez mais aliviado no Campeonato Brasileiro. Na noite desta quarta-feira, no Morumbi, a equipe venceu o Atlético-MG por 1 a 0, chegou a 27 pontos e viu a diferença para a zona de rebaixamento, que antes não existia, ir para três. O Atlético-MG, por sua vez, estacionou nos 28 pontos.
Essa foi a terceira vitória seguida do Tricolor. A terceira após a chegada de Muricy Ramalho ao comando do time de coração. E que coração forte que aguenta tanto nervosismo do treinador à beira do campo. No fim, veio a recompensa: viu os cerca de 28 mil torcedores gritarem seu nome.
Agora, na próxima rodada, São Paulo visita o Goiás, no domingo, às 16h, no Serra Dourada. No mesmo dia, às 18h30, o Atlético recebe o Vasco, no Independência.
O JOGO
Com o incentivo da torcida, o São Paulo começou a partida pressionando o Atlético-MG em seu campo de defesa. O Galo se fechava bem atrás, e o Tricolor encontrava dificuldades para abrir espaços. Aos 10, após ótimo lançamento para Welliton, o goleiro Victor saiu bem do gol e evitou que o atacante saísse livre.
O Atlético-MG quase não conseguia criar. Ronaldinho tentou, assim como Fernandinho, mas sem levar perigo algum para Rogério Ceni. Aos poucos, os visitantes iam se soltando no jogo e ficando mais com a posse de bola.
Quando o confronto estava equilibrado, e até truncado no meio de campo, o São Paulo abriu o placar, em uma bobeada da defesa atleticana. Aos 26 minutos, Luis Fabiano recebeu na direita, fez o giro em cima do marcador e cruzou. O lateral-direito Marcos Rocha cortou para trás, a bola bateu em Victor e sobrou para Welliton, que mandou para o fundo da rede.
Depois de abrir o placar, o Tricolor passou a ser mais cauteloso, enquanto o Galo partiu para o ataque. Fernandinho se movimentava muito e era ótima opção no ataque, assim como Junior Cesar. E foi pelo lado esquerdo que o time quase conseguiu o empate. Jô fez boa jogada e cruzou para Marcos Rocha, que, livre, mandou para fora e perdeu uma chance inacreditável.
No segundo tempo, as equipes voltaram sem alterações. A postura também era igual em relação ao fim da etapa inicial: o São Paulo mais fechado, valorizando a troca de passes, e o Atlético-MG buscando as jogadas pelos lados. Mas o Tricolor tem o técnico Muricy Ramalho, especialista em pontos corridos, que sabe como armar o time para segurar a vitória. Aliás, importantíssima vitória, a terceira seguida da equipe que não sabe o que é perder pontos desde que o treinador assumiu.
O tempo passava e o panorama não mudava. O Galo tomava a iniciativa, sempre pelos lados. Sempre, também, sem levar muito perigo à sólida defesa tricolor. O São Paulo cada vez mais abandonava o ataque, e o Atlético-MG ia trocando passes laterais. Em um dos raros momentos dos mandantes no setor ofensivo, Jadson mandou para fora.
O atual campeão da Libertadores encontrava-se sem alternativas. Quando tentava infiltrar na defesa tricolor, era barrado pelos monstros Denilson, Antonio Carlos e Rodrigo Caio, além de Paulo Miranda e Reinaldo, que fechavam os espaços pelos lados. O técnico Cuca colocou Leandro Donizete, Luan e Dátolo, mas nada adiantada.
Aos poucos, a pressão atleticana diminuía. Muito por conta de Ganso, que soube cadenciar a bola no meio de campo. Mais ainda em razão do nervosismo dos jogadores do Galo.
Confusões, cartões amarelos para ambos os lados, e o cronômetro rodando. O fim de jogo foi de deixar qualquer torcedor aflito. Mas a aflição deu lugar à felicidade para os são-paulinos.
SÃO PAULO 1x0 ATLÉTICO-MG
Data - Hora: 18/09/13 - 21h50 (de Brasília)
Estádio: Morumbi, em São Paulo (SP)
Árbitro: Leandro Vuaden (RS)
Assistentes: Rodrigo Pereira Joia (RJ) e Wagner de Almeida Santos (RJ).
Renda / Público: R$ 338.735,00 / 28.503 pagantes
Cartões amarelos: Maicon, Fabrício, Rogério Ceni (SPO), Pierre, Josué e Leandro Donizete (ATL)
Cartões vermelhos: Não houve.
Gol: Welliton, 26/1T (1-0)
SÃO PAULO: Rogério Ceni; Paulo Miranda, Rodrigo Caio, Antônio Carlos e Reinaldo; Denilson, Maicon (Fabrício, 30/2T), Ganso e Jadson; Welliton (Aloisio, 9/2T) e Luis Fabiano. Técnico: Muricy Ramalho
ATLÉTICO-MG: Victor; Marcos Rocha, Leonardo Silva, Réver e Junior Cesar (Dátolo, 30/2T); Pierre (Leandro Donizete, 25/2T), Josué, Diego Tardelli (Luan, 25/2T), Ronaldinho e Fernandinho; Jô. Técnico: Cuca.

Coritiba empata com Goiás, volta a tropeçar em casa e pressão aumenta

Alex teve chance em cobrança de falta, mas mandou por cima Foto: Giuliano Gomes / Gazeta Press
O Coritiba voltou a deixar a torcida decepcionada no Estádio Couto Pereira nesta quarta-feira. O time chegou a levar a virada do Goiás, buscou o empate por 2 a 2 no segundo tempo e saiu com apenas um ponto do duelo válido pela 22ª rodada do Campeonato Brasileiro. Lincoln e Robinho fizeram os gols dos anfitriões, enquanto o time goiano foi às redes com Roni e Eduardo Sasha.

Foi o segundo tropeço em casa consecutivo do Coritiba, que já havia ficado no 2 a 2 com o Bahia na rodada passada. A equipe paranaense tenta a recuperação no sábado, contra o Fluminense, no Maracanã. Já o Goiás recebe no domingo o São Paulo, no Serra Dourada.

O empate não ajudou muito nenhum dos times. Ambos foram a 30 pontos na tabela, a cinco de distância do Atlético-PR, primeiro time dentro da zona de classificação para a Copa Libertadores da América. Já a zona de rebaixamento está seis pontos abaixo - o 17º é o Vasco, com 24.

O jogo
O Coritiba começou jogando bem e abriu o placar com Lincoln. Aos 5min, o meio-campista recebeu cruzamento de Escudero pela esquerda e chutou para defesa de Renan. Na continuação do lance, Victor Ferraz pegou pela direita e alçou para a área novamente. Dessa vez o camisa 99 antecipou-se aos marcadores e estufou as redes.

Aos 29min, o Goiás assustou pela primeira vez. Depois de bobeira da zaga, Renan Oliveira invadiu a área livre e finalizou na saída de Vanderlei. A bola explodiu na trave e ainda atravessou toda a extensão da área antes de sair. O Coritiba respondeu imediatamente: em bela jogada pela direita, Lincoln cruzou para Robinho encher o pé e acertar o travessão. No rebote, Alex emendou chute de primeira, outra vez na trave.
Quando o Coritiba começava a dominar a partida, veio o empate. David disparou pelo meio, tirou o marcador e lançou Roni, que bateu cruzado, deslocando Vanderlei. Luccas Claro ainda tentou tirar, mas a bola passou entre as pernas: 1 a 1.
O jogo mudou no segundo tempo quando Enderson Moreira promoveu a entrada de Eduardo Sasha no Goiás. O atacante era incisivo, e quase virou após cobrança de escanteio e falha de Vanderlei. Até que, aos 25min, Walter recebeu excelente lançamento, invadiu a área e tocou para Sasha completar para o fundo das redes, sem goleiro, virando o jogo.
No entanto, os donos da casa não tardaram a responder. Após bate-rebate na área do Goiás, Robinho matou no peito e emendou para as redes, deixando tudo igual no placar pela última vez.

Bruno tem noite de artilheiro e Fluminense vence Criciúma de virada no Sul


O Fluminense manteve a boa fase e vence por 2 a 1 o Criciúma, nesta quarta-feira, no Heriberto Hulse, pelo Campeonato Brasileiro. Com o resultado, os cariocas chegaram a 29 pontos e começam a sonhar em se aproximar da parte de cima da classificação. Já os catarinenses, continuam com 24 e estão ameaçados pela zona de rebaixamento.

O Criciúma teve a chance de abrir vantagem ao desperdiçar um pênalti, com Marcel, que viu Cavalieri defender. No entanto, os donos da casa abriram o placar com Lins. Antes do intervalo, Bruno igualou o marcador. Na etapa final, novamente o lateral direito marcou para dar números finais.

Na próxima rodada, o Fluminense vai receber o Coritiba, no Maracanã, no sábado. Já o Criciúma vai até a Vila Belmiro para enfrentar o Santos, no dia seguinte.

O jogo
A partida começou com as duas equipes buscando o ataque, mas sem muito sucesso. Tanto que a primeira boa chance aconteceu aos 22 minutos, quando Diguinho derrubou Marlon dentro da área. O árbitro marcou pênalti, mas na cobrança Marcel buscou o meio do gol e viu Diego Cavalieri fazer a defesa.

Depois disso, o duelo ficou mais aberto e os donos da casa criaram nova chance aos 31 minutos. Lins cruzou para Marcel, que cabeceou e quase encobriu Cavalieri. No entanto, o goleiro carioca conseguiu espalmar para escanteio. Só que aos 38 não teve jeito. Após cruzamento e corte errado da zaga, Lins chutou e a bola desviou em dois jogadores do Fluminense antes de ir para a rede.

A resposta do Fluminense veio ainda antes do intervalo. Aos 44 minutos, Carlinhos fez boa jogada pela esquerda e cruzou rasteiro. O lateral direito Bruno apareceu de surpresa e tocou para a rede e colocar o placar em igualdade no intervalo.

Os visitantes voltaram melhores e buscaram mais o ataque. Rafael Sóbis, Carlinhos e Rhayner tentaram a virada para os cariocas, mas foram impedidos pelo goleiro Helton. De tanto insistir, o Fluminense chegou ao segundo gol, aos 25 minutos. Rafael Sóbis finalizou na trave e no rebote, Bruno apareceu para cabecear para a rede.

Depois do revés, o Criciúma voltou a ficar mais ofensivo, em busca do empate. Os donos da casa tiveram chance de empatara aos 32 minutos. Após escanteio, Matheus Ferraz cabeceou e Diego Cavalieri fez grande defesa.

Nos minutos finais, o Criciúma ainda tentou a igualdade, mas esbarrou na boa marcação do Fluminense. Assim, os cariocas conseguiram a vitória fora de casa e começam a sonhar em encostar nos primeiros colocados.

CRICIÚMA 1 X 2 FLUMINENSE
Local:
 Estádio Heriberto Hülse, em Criciúma (SC)

Data: 18 de setembro de 2013, quarta-feira
Árbitro: Jean Pierre Gonçalves Lima (RS)
Assistentes: Alessandro Rocha de Matos (Fifa-BA) e Emerson Augusto de Carvalho (Fifa-SP)
Renda: R$ 141.065,00
Público: 10.344 presentes
Cartões amarelos: André Gava, Elton e Marlon (Criciúma); Diguinho e Edinho (Fluminense)
Gols:
CRICIÚMA: Lins, aos 38 minutos do primeiro tempo
FLUMINENSE: Bruno, aos 44 minutos do primeiro tempo e aos 25 minutos do segundo tempo

CRICIÚMA
Helton Leite; Suéliton, Matheus Ferraz, Leonardo e Marlon (Gílson); Ewerton Páscoa, Elton e João Vitor; Fabinho (André Gava), Lins e Marcel (Wellington Paulista)
Técnico: Sílvio Criciúma.

FLUMINENSE
Diego Cavalieri; Bruno, Gum, Anderson e Carlinhos; Edinho, Diguinho (Felipe), Rafinha (Biro Biro) e Wagner (Fábio Braga); Rhayner e Rafael Sobis
Técnico: Vanderlei Luxemburgo.

Em jogo morno, Grêmio e Santos empatam no Sul


Grêmio e Santos fizeram um confronto bastante equilibrado e de poucas emoções nesta quarta-feira. As duas equipes foram a campo cautelosas, o que deixou a partida morna, sem grandes oportunidades. Já no segundo tempo, cada uma achou um gol e, no fim, o empate por 1 a 1, em Porto Alegre, pela 22.ª rodada do Campeonato Brasileiro, ficou de bom tamanho.

O resultado levou o Grêmio aos 38 pontos, ainda na terceira colocação, mas cada vez mais distante do Botafogo, vice-líder, e Cruzeiro, líder, que têm, respectivamente, 42 e 46 pontos. Já o Santos chegou ao terceiro jogo seguido sem vitória, foi a 29 pontos e é o oitavo colocado. Na próxima rodada, os gaúchos pegam o Vitória, sábado, no Barradão. Já o time da Vila Belmiro enfrenta o Criciúma, domingo, em casa.

Grêmio e Santos repetiram o resultado do primeiro turno, quando também empataram em 1 a 1, na Vila Belmiro. O jogo desta quarta dava toda impressão de que se encaminhava pra um 0 a 0 sem graça, sem nenhuma criatividade das duas equipes, mas as alterações dos técnicos mudaram o panorama. Elano, que havia entrado na vaga de Bressan, abriu o placar para o Grêmio, mas Willian José, que substituiu Montillo, deixou tudo igual.
O JOGOMesmo jogando fora de casa, o Santos começou dominando as ações e encurralando o Grêmio. Cícero e Thiago Ribeiro tentaram de longe, mas foi Gabriel, aos nove minutos, que levou perigo pela primeira vez ao gol de Dida, em chute da entrada da área que desviou em Rhodolfo e saiu.
Apesar de estar em casa, o Grêmio esperava o Santos em seu campo de defesa e tentava sair nos contra-ataques. Aos poucos, no entanto, o time gaúcho equilibrou as ações e a posse de bola. Aos 27, criou seu primeiro momento de perigo, quando Gabriel cruzou da direita, Kleber desviou, mas Barcos não conseguiu finalizar.
O Grêmio já era dono do jogo, pelo menos no que diz respeito ao tempo com a bola, mas tinha dificuldades para armar jogada. Zé Roberto, bem marcado por Arouca, pouco aparecia. Com isso, as jogadas da equipe se limitavam a lançamentos longos da defesa e, principalmente, cruzamentos dos laterais, todos rebatidos pela defesa santista.
A melhor oportunidade de todo o primeiro tempo, no entanto, foi do Santos. Alison recebeu a bola na entrada da área, deu linda finta de corpo para cima de Rhodolfo e bateu forte. A bola explodiu na trave de Dida, que só ficou olhando e nada poderia fazer.
SEGUNDO TEMPO
O segundo tempo começou como o primeiro: o Santos tinha mais posse de bola e chegava em chutes de longe, como o de Cícero, aos dez minutos, que Dida defendeu. Aos 21, Galhardo recebeu pela direita e bateu com perigo. O Grêmio até levava perigo nos contra-ataques, mas errava o último passe e tinha dificuldade para chegar ao gol de Aranha.
O jogo seguia morno até a entrada de Vargas aos 26 minutos, na vaga de Zé Roberto. Logo em seu primeiro lance, o chileno recebeu de Kleber, arrancou, passou por dois marcadores e rolou para Elano. Sozinho, o meia bateu de primeira, da entrada da área, sem chances para Aranha. O Grêmio abria o placar aos 27 minutos.
Logo na sequência, Elano cruzou da direita, Kleber se antecipou a Aranha e desviou de cabeça. A bola passou raspando a trave. O Grêmio dava mostras de ter o jogo nas mãos, mas em uma única ida ao ataque o Santos chegou ao empate. Aos 39 minutos, Willian José recebeu na meia-lua, dominou e bateu cruzado, no canto direito de Dida, que não alcançou.
FICHA TÉCNICA:
GRÊMIO 1 X 1 SANTOS
GRÊMIO - Dida; Gabriel, Rhodolfo e Bressan (Elano); Pará, Souza, Riveros, Zé Roberto (Vargas) e Alex Telles; Barcos (Yuri Mamute) e Kleber. Técnico: Renato Gaúcho.
SANTOS - Aranha; Galhardo (Bruno Peres), Edu Dracena, Gustavo Henrique e Mena; Alison (Pedro Castro), Arouca, Cícero e Montillo (Willian José); Thiago Ribeiro e Gabriel.Técnico: Claudinei Oliveira.
GOLS - Elano, aos 26, e Willian José, aos 39 minutos do segundo tempo.
ÁRBITRO - Péricles Bassols Pegado Cortez (Fifa/RJ).
CARTÕES AMARELOS - Cícero, Alison (Santos).
RENDA - R$ 341.829,00.
PÚBLICO - 12.447 pagantes (13.641 total).

LOCAL - Arena Grêmio, em Porto Alegre (RS). 

Vitória ganha de virada no Rio e aumenta crise no Vasco

Vasco é o 17.º colocado - Divulgação
Vasco tinha o jogo nas mãos, mas levou o empate e a virada do Vitória nesta quarta-feira, em São Januário, e caiu por 2 a 1. Com o resultado, o time carioca continua na zona de rebaixamento, com 24 pontos. Por outro lado, os baianos estão na sétima posição, com 30 pontos.

Após dominar a partida no primeiro tempo, o Vasco levou o empate aos 35 minutos da etapa final, e a virada aos 44. A equipe carioca deixou São Januário, mais uma vez, sob as vaias da torcida.

Foi a terceira derrota seguida do time treinado por Dorival Júnior, as duas últimas dentro de casa. O time foi do céu ao inferno. Depois de um ótimo primeiro tempo, em que dominou o jogo sem dar chances ao rival, os vascaínos foram para o intervalo com 1 a 0 no placar e de bem com a torcida. Mas a equipe recuou a partir da metade da segunda etapa, e o Vitória aproveitou.
"É difícil. Saí daqui no primeiro tempo dizendo que havia sido muito bom, voltamos e não conseguimos manter o ritmo. Até os 30 do segundo tempo, o jogo era nosso, ainda. Tomamos o empate e um time, quando está nessa situação, desmorona muito fácil", disse Juninho Pernambucano. "Mas não há nada acabado. Se jogarmos mais uma vez como foi no primeiro tempo, dá para escapar dessa situação".
O JOGONo primeiro tempo, só o Vasco criou. A primeira chance foi logo no primeiro minuto, com Marlone, mas o goleiro Wilson defendeu e Juninho não alcançou no rebote. Aos 7, o gol vascaíno: Fagner avançou com a bola e cruzou para André, que passou por trás da defesa e cabeceou sem chances para o goleiro do time baiano.
E os vascaínos poderiam ter ampliado na primeira etapa. André, aos 16, recebeu sozinho passe de Juninho dentro da área; o atacante pareceu não acreditar que estava em posição legal e demorou a finalizar, para fora.
SEGUNDO TEMPODepois do intervalo, o Vitória tentou mudar o jogo. Após erro da defesa vascaína, Renato Cajá dominou a bola sozinho, mas chutou por cima do gol de Michel Alves. Em ótima cobrança de falta de Juninho, na diagonal, Wilson teve de se esticar para evitar o segundo gol do time da casa.
O Vasco começou a recuar e o Vitória, a crescer no jogo. Foram minutos só de ataque baiano, que surtiu efeito aos 35. Juan cobrou lateral para a área e Dinei desviou de cabeça; a bola sobrou para Alemão, que havia entrado momentos antes. O atacante chutou forte, no canto, e Michel Alves não conseguiu alcançar.
Marlone quase marcou para o Vasco, mas aos 44 Marquinhos se livrou da marcação e acertou um belo chute forte no ângulo, calando São Januário. Mas só por alguns segundos, já que logo depois começaram as vaias e gritos de protesto contra a diretoria do time.
FICHA TÉCNICA:
VASCO 1 X 2 VITÓRIA
VASCO - Michel Alves; Fagner, Cris, Rafael Vaz e Yotún; Wendel (Edmilson), Pedro Ken, Juninho Pernambucano e Dakson (Montoya); Marlone e André (Tenorio). Técnico: Dorival Júnior.
VITÓRIA - Wilson; Ayrton, Victor Ramos, Kadu e Juan; Michel (Vander, depois Alemão), Luís Alberto, Renato Cajá (Leilson) e Escudero; Marquinhos e Dinei. Técnico: Ney Franco.
GOLS - André, aos 7 minutos do primeiro tempo. Alemão, aos 35, e Marquinhos, aos 44 minutos do segundo tempo.
ÁRBITRO - Célio Amorim (SC).
CARTÃO AMARELO - Renato Cajá e Ayrton (Vitória); Montoya (Vasco).
RENDA - R$ 85.560,00.
PÚBLICO - 3.508 pagantes.

LOCAL - Estádio São Januário, no Rio (RJ).