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sábado, 15 de setembro de 2012

Portuguesa 0 x 2 Fluminense - Tricolor vence mais uma e segue na liderança


O Fluminense venceu a Portuguesa por 2 a 0, nesta quarta-feira, no Canindé, pela 24ª rodada do Brasileirão e chegou aos 53 pontos, mantendo-se firme na liderança do campeonato. Os gols foram marcados por Jean, aos 28 do 2º tempo, e Wellington Nem, aos 30 da etapa final.
Pelo lado da Lusa, a derrota deixou o time com 29 pontos, na 11ª. Porém, o time do Canindé ainda pode ser ultrapassado nessa rodada. No fim de semana, a Portuguesa visita o São Paulo, no Morumbi, sábado.
Já defende mais uma vez a liderança contra o Atlético-GO, também no sábado, em Volta Redonda.
FICHA TÉCNICA
PORTUGUESA 0 X 2 FLUMINENSE
 Local: Canindé, São Paulo (SP)
Data-Hora: 12/09/2012 - 19h30 (de Brasília)
Árbitro: Jailson Macedo de Freitas (BA)
Auxiliares: Márcio Eustáquio Santiago (Fifa-MG) e Fabiano da Silva Ramires (ES)
Renda e público: Não disponível
Cartões amarelos: Ferdinando (POR); Diguinho, Digão, Fred (FLU)
Gols: Jean 28'/2ºT (0-1) e Wellington Nem 30'/2ºT (0-2)
 PORTUGUESA: Dida, Luis Ricardo, Gustavo, Rogério e Marcelo Cordeiro; Ferdinando (Diego Viana 31'/2ºT), Leo Silva, Moisés e Boquita; Ananias e Bruno Mineiro - Técnico: Geninho.
 FLUMINENSE: Diego Cavalieri; Bruno, Digão, Gum e Carlinhos; Edinho, Diguinho (Rafael Sobis - intervalo), Jean e Thiago Neves (Fábio 35'/2ºT); Fred e Wellington Nem (Higor 43'/2ºT) - Técnico: Abel Braga.

Atlético-MG 1x0 São Paulo – Galo vence com um a mais e fica na cola do Flu


O Atlético-MG fez o seu papel em casa e alcançou mais um resultado positivo no Campeonato Brasileiro. Jogando com um a mais, após decisão polêmica do árbitro Sandro Meira Ricci, e diante de um oponente muito desfalcado, o Galo protagonizou uma disputa de ataque contra defesa e venceu o São Paulo por 1 a 0, na noite desta quarta-feira (12). Foi a 15ª vitória da equipe de Cuca na competição, chegando a 51 pontos e ficando na cola do líder Fluminense, que tem dois a mais. O Tricolor segue estacionado na sexta colocação, com 36 pontos.

Na próxima rodada, o São Paulo recebe a Portuguesa, no Morumbi. Já o Atlético-MG enfrenta o Náutico, nos Aflitos.

Tricolor perde Douglas e fica pressionado

As investidas do Atlético foram rápidas. Quando o time da casa encontrou uma avenida para contra-atacar, aos 11, Guilherme dominou pela esquerda, tentou o toque para Bernard, mas ninguém chegou. A partir daí, o Galo passou a pressionar mais ainda, obrigando o Tricolor a se recolher no campo de defesa. O panorama não se alteraria mais até o final do jogo. De volta após cumprir suspensão, Maicon levou cartão amarelo logo aos quatro minutos, após falta boba em Marcos Rocha. Da direita, Ronaldinho executou a cobrança com habilidade, mas Rogério Ceni espalmou.

Em seguida, Douglas foi punido diretamente com um cartão vermelho após cometer falta em Leandro Donizete. O lateral tentou roubar a bola, mas escorregou, derrubando o oponente. Os problemas fizeram com que Ney Franco mandasse para campo Edson Silva no lugar de Maicon. Antes da expulsão, ele já preparava Ademílson, mas precisou reformular a substituição em decorrência da marcação incompreensível da arbitragem.

Depois, Rogério precisou trabalhar mais uma vez. Bernard fez bela jogada individual pela esquerda e bateu rápido no canto direito, testando grande defesa do camisa 1 são-paulino. Sem muito o que fazer senão fortalecer sua marcação, o São Paulo dificilmente levava algum perigo. E sem espaços na frente, Lucas e Jadson não encontravam saída para dar continuidade às jogadas que se iniciavam pela esquerda, único setor onde o time paulista encontrava alguma liberdade.

Galo segue se impondo e Leonardo marca

O cenário da disputa não se modificou. O Galo voltou do intervalo tentando manter a bola nos pés, mas sofria com a marcação do Tricolor. Aos 5, no entanto, Neto Berola encontrou espaço para infiltrar na área e tocar para Ronaldinho, que disparou uma bomba, que saiu à direita de Ceni. Do outro lado, a ausência de um centroavante era muito sentida, já que Luis Fabiano, com um problema no ombro, acabara vetado para o jogo.

Rapidamente, a partida se concentrou no campo de ataque do time mineiro, e a marcação do Tricolor não conseguiu segurar o golpe fatal. Aos 18, Bernard cruzou da direita e Leonardo apareceu na área para cabecear firme, balançar as redes e concretizar o que já se esperava há muito tempo. Aos 26, o goleiro Victor errou na saída de bola e Leonardo Silva foi obrigado a puxar Osvaldo para impedir a chegada do atacante. A bola parada era a única maneira do Tricolor tentar o empate, mas a cobrança de Rogério Ceni ficou na barreira e o cenário de antes voltou a predominar.

Muito aplaudido, Bernard precisou deixar o campo por causa de câimbras, dando lugar a Escudero. Aos 33, Neto Berola foi lançado na área por Ronaldinho e soltou uma bomba direto no travessão. Para o desespero do torcedor no Independência, o mesmo jogador voltou a assustar, agora pela direita, aos 40, mas errou feio na hora da finalização. Fato é que o Galo poderia ter saído com uma vitória bem mais expressiva, mas o torcedor ao menos pôde comemorar o resultado que mantém a equipe na briga pela ponta da tabela.

FICHA TÉCNICA

ATLÉTICO 1 X 0 SÃO PAULO

Local: Independência, Belo Horizonte(MG)

Data/hora: 12/9/2012 - 22h (de Brasília)

Árbitro: Sandro Meira Ricci (PE)

Assistentes: Roberto Braatz (FIFA/PR) e Bruno Boschilia(PR)

Renda e público: Público: 18.025 pagantes - Renda: R$ 587.165,00

Cartões amarelos: Rogério Ceni(São), Maicon(São), Guilherme(Atl), Paulo Miranda(São), Leonardo Silva(Atl), Wellington(São), Paulo Assunção(São)

Cartão vermelho: Douglas (São Paulo),

Gol: Leonardo (16'/2ºT-1-0),

ATLÉTICO: Victor, Marcos Rocha, Réver, Leonardo Silva e Júnior César; Pierre, Leandro Donizete, Ronaldinho Gaúcho, e Guilherme (Neto Berola, intervalo); Bernard (Escudero, 29'/2ºT) e Leonardo (Richarlyson, 41'/2ºT). Técnico: Cuca.

SÃO PAULO: Rogério Ceni, Douglas, Paulo Miranda, Bruno Cortez e Rafael Toloi; Casemiro (Ademilson, 27'/2ºT), Wellington(Paulo Assunção, 34'/2ºT),Maicon (Edson Silva, 26'/1ºT), Jadson; Lucas e Osvaldo. Técnico: Ney Franco.

Corinthians 1x1 Ponte Preta – No fim, Sheik salva o Timão de mais uma derrota para a Macaca no ano


O Corinthians não conseguiu manter o embalo após a boa vitória sobre o Grêmio, no fim de semana. Nesta quarta-feira (12), diante de uma perigosa Ponte Preta, o Timão começou mal, sofreu um golpe, mas acabou arrancando um empate aos 44, com gol salvador do atacante Emerson Sheik. A Macaca, aliás, foi superior durante toda a partida, mas falhou na marcação no lance do gol dos donos da casa. O resultado dexa as duas equipes com 32 pontos, mas o Timão, em 9º, leva vantagem no saldo de gols. A Ponte aparece logo em seguida, em 10º. 

Além disso, o resultado apenas reafirmou o bom aproveitamento do time de Gilson Kleina sobre o Alvinegro no ano de 2012. Em quatro confrontos, a Ponte venceu dois e empatou dois. As equipes voltam a jogar no domingo. O Corinthians faz o clássico contra o Palmeiras, às 16h (horário de Brasília), no Pacaembu. A Ponte Preta recebe o Botafogo, às 18h30m, no estádio Moisés Lucarelli, em Campinas.
FICHA TÉCNICA
CORINTHIANS 1 X 1 PONTE PRETA

Local: Pacaembu, São Paulo (SP)
Data-Hora: 12/9/2012 - 19h30
Árbitro: Rodrigo Braghetto (SP)
Auxiliares: Danilo Ricardo Simon Manis (SP) e Bruno Salgado Rizo (SP)
Renda/público: R$ 551.183,72 / 19.844 pagantes
Cartões amarelos: Chicão, Guilherme, Alessandro, Fábio Santos (COR); Ferron, Nikão, Cicinho, Edson Bastos (PON)
GOLS: Tiago Alves, 22'/2ºT (0-1); Emerson, 44'/2ºT

CORINTHIANS: Cássio, Alessandro (Giovanni, 28'2ºT), Chicão, Paulo André e Fábio Santos; Guilherme (Adilson, 37'/2ºT), Edenilson, Douglas (Jorge Henrique, 13'/2ºT) e Danilo; Romarinho e Emerson Sheik. Técnico: Tite.

PONTE PRETA: Edson Bastos, Tiago Alves, Ferron e Diego Sacoman; Cicinho (Xaves, 32'/2ºT), Baraka, René Júnior, Marcinho e Uendel; Nikão (Bruno Sabino, 43'/2ºT) e Roger (Luan, 39'/2ºT). Técnico: Gilson Kleina.

Santos 2 x 0 Flamengo - Peixe resolve no fim e afunda o Fla


Em apenas dois minutos, o Santos resolveu o confronto com o Flamengo e venceu o Rubro-Negro por 2 a 0, nesta quarta-feira, pela 24ª rodada do Brasileirão. O resultado deixa o Peixe na 11ª posição, com 30 pontos. O Flamengo, por sua vez, chegou ao sexto jogo sem vitória, afundou de vez na tabela e entrou definitivamente na briga contra o rebaixamento. O Rubro-Negro caiu quatro posições e agora ocupa o 16º lugar na classificação, a apenas uma posição da zona de rebaixamento. Porém, com 27 pontos, o time da Gávea ainda tem uma vantagem de 4 pontos para o Sport, primeira equipe na zona da degola.

Primeiro tempo morno termina com mais chances para o Fla

No mesmo confronto, no mesmo lugar, há um ano houve uma partida que ficou na memória dos apaixonados pelo futebol. Porém, rapidamente Santos e Flamengo deram mostras de que não seriam capazes de repetir o espetáculo daquela vitória rubro-negra por 5 x 4. Enfraquecidos em relação à última temporada, os dois times fizeram um primeiro tempo equilibrado, mas morno. Neymar era quem mais levava perigo ao Fla, sendo constantemente parado com faltas. Na primeira delas, aos 5 minutos, o próprio Neymar fez a cobrança na entrada da área. A bola desviou na barreira e foi espalmada por Felipe.

O Rubro-Negro respondeu aos 12 minutos, num contra-ataque que começou pela esquerda e terminou na direita. Adryan recebeu dentro da área e rolou para Ibson, que vinha de trás. O volante limpou o zagueiro e bateu para o gol, mas Rafael espalmou. As chances do Peixe vinham principalmente nas cobranças de falta de Neymar, mas o craque santista ou mandava para fora ou parava nas mãos de Felipe. No fim da primeira etapa, o Fla teve duas chances construídas, de novo, pela direita: primeiro, Vágner Love completou de letra um cruzamento de Luiz Antônio, aos 38, mas a bola passou à esquerda da meta. Depois, foi a vez de Léo Moura cruzar do bico da grande área para Love, que se antecipou ao zagueiro e cabeceou para fora.

Times acordam no fim e Santos define em 2 minutos

No segundo tempo, a temperatura da partida esfriou de vez. Poucas chances eram criadas de ambos os lados, muito por causa da incompetência dos dois ataques. Neymar, sempre uma esperança de lances agudos, não fazia boa partida – a boa atuação do volante Muralha contribuía para isso, diga-se de passagem. A primeira jogada de perigo veio aos 18, com o argentino Pato Rodríguez. Ele recebeu na entrada da área, puxou para o pé esquerdo e arriscou para o gol, mas Felipe espalmou.

Quatro minutos depois, Rodríguez chutou de novo de fora da área, mas dessa vez a bola passou perto da trave. A partir dos 38 minutos, parece que os dois times resolveram acordar. Tudo começou quando o goleiro Felipe fez uma ligação direta para Vágner Love, que saiu na cara de Rafael e tocou para o gol, acertando a trave direita. No lance seguinte, Bruno Peres lançou o jovem Victor Andrade na área, que só teve o trabalho de chutar na saída de Felipe para abrir o placar. Logo depois, aos 41, o Santos resolveu o jogo. Neymar arrancou da intermediária, driblou Marllon e tocou de cobertura para fazer o segundo e afundar de vez o Flamengo.

FICHA TÉCNICA

SANTOS 2 X 0 FLAMENGO

 Local: Vila Belmiro, em Santos (SP)

Data/Hora: 12/09/2012, às 22h (de Brasília)

Árbitro: Marcio Chagas da Silva (RS)

Assistentes: Fabricio Vilarinho da Silva (FIFA/GO) e Kleber Lúcio Gil (SC)

 Público e Renda: 8.015 pagantes/R$ 281.955,00

Cartões Amarelos: Durval, Adriano, Felipe Anderson, Victor Andrade (SAN); Léo Moura, Welinton, Luiz Antônio, Frauches (FLA)

Cartões Vermelhos: -

 GOLS: Victor Andrade, aos 40'/2ºT (1-0) e Neymar, aos 41'/2ºT (2-0)

SANTOS: Rafael; Bruno Peres, Bruno Rodrigo, Durval e Léo; Adriano, Arouca e Felipe Anderson (João Pedro - 32'/2ºT); Patito Rodríguez (Bernardo - 32'/2ºT), Neymar e André (Victor Andrade - 38'/2ºT). Técnico: Muricy Ramalho.

FLAMENGO: Felipe; Léo Moura, Welinton (Marllon - intervalo), Frauches e Ramon; Muralha, Luiz Antonio e Ibson; Matheus (Negueba - 18'/2ºT), Adryan (Bottinelli - 23'/2ºT) e Vagner Love. Técnico: Dorival Júnior.

Vasco 3 x 1 Palmeiras – Sob os olhares do novo técnico, Vasco vence e afunda Palmeiras


Palmeiras e Vasco fizeram, em São Januário, o duelo dos desesperados. Cada um com seu objetivo – o carioca buscando se firmar no G4 e o paulista querendo sair da zona de rebaixamento – ambos precisavam muito dos três pontos. O Vasco, porém, se deu melhor. Sob os olhares do novo comandante Marcelo Oliveira, que assistia a tudo do camarote de honra do Vasco da Gama, a nau vascaína parece ter retomado o rumo das vitórias, ainda que não tenha encontrado os ventos ideais. Tenorio e Juninho lideraram a equipe que, ainda sem jogar tudo o que pode, venceu o jogo por 3 a 1 e afundou de vez o alviverde paulistano, cada vez mais próximo da Série B.

Em primeiro tempo truncado, um gol para cada lado

Longe de apresentarem um futebol brilhante, Vasco e Palmeiras até tentavam criar boas jogadas, mas esbarravam em suas deficiências técnicas. Sem inspiração no meio-campo, o Vasco buscava avançar pelas laterais, mas Max e William Matheus erravam tudo o que tentavam. O Verdão, com um meio-campo praticamente nulo, tentava chegar ao gol por meio de chutões para o ataque e com cruzamentos. Em uma dessas jogadas aéreas, a zaga vascaína vacilou e, após defesaça de Fernando Prass em cabeçada à queima roupa de Wellington, a bola sobrou para Luan empurrar para o gol e botar o Palmeiras na frente do marcador.

 Logo depois, porém, veio o empate vascaíno. Wendel fez o levantamento para a grande área e Alecsandrou escorou para o equatoriano Tenorio marcar. Sem mais lances de perigo, o 1 a 1 persistiria até o intervalo.

“Time da virada” marca 2 e deixa Palmeiras em situação complicada

Após sofrer uma pressão inicial do Palmeiras na segunda etapa, o Cruzmaltino fez valer o seu apelido de “time da virada”. Em mais uma bola alçada na área, Juninho colocou a bola na medida para Nilton fazer o segundo gol vascaíno.

A partir daí, o Palmeiras tentava, sem sucesso, criar situações de perigo, deixando espaços em sua defesa. Explorando esses espaços, o Vasco empenhava-se em matar o jogo num eventual contra-ataque. E foi o que aconteceu: recuperando a bola no meio-campo, Tenório avançou no terreno e deu um passe açucarado para Juninho, frente a frente com o goleiro Bruno, fazer o terceiro e fechar o placar em São Januário.

Na próxima rodada, o Vasco tenta confirmar a reação após o péssimo início do segundo turno do Campeonato contra o Cruzeiro, em Varginha. Já o Palmeiras, em situação delicadíssima e ocupando o penúltimo lugar da tabela, enfrenta o clássico contra o Corinthians, no Pacaembu. Ambos os jogos acontecem no domingo, às 16h.

FICHA TÉCNICA

VASCO 3 X 1 Palmeiras

 Local: São Januário, Rio de Janeiro (RJ)

Data/hora: 12/09/2012 – 22h (de Brasília)

Árbitro: Wilton Pereira Sampaio (GO)

Auxiliares: Altemir Hausmann (Fifa - RS) e Rafael da Silva Alves (RS)

Cartões Amarelos: Jhon Cley, Alecsandro, Felipe (VAS); Henrique, Wellington (PAL)

Cartão Vermelho: não houve

GOLS: Luan, 23'/1ºT (0-1), Tenório, 28'/1ºT (1-1), Nilton, 4'/2ºT (2-1), Juninho, 26'/2ºT (3-1)

VASCO: Fernando Prass; Max (Luan, 17'/2ºT), Dedé, Douglas e William Matheus; Nilton, Wendel, Juninho e John Cley (Felipe, 14'/2ºT); Tenório e Alecsandro (Eder Luis, 31'/2ºT)
Técnico: Gaúcho

PALMEIRAS: Bruno; Artur, Maurício Ramos, Wellington e Juninho; Henrique, Correa, Tiago Real (Vinicius, 18'/2ºT) e Valdívia; Luan (Betinho, 38'/2ºT) e Barcos (Obina, 25'/2ºT)
Técnico: Luiz Felipe Scolari.

Botafogo 1x1 Internacional – Cariocas e gaúchos ficam somente no empate e não conseguem se aproximar do G4


A partida era de extrema importância para as duas equipes. Tanto o Botafogo, quanto o Internacional buscavam a aproximação com a zona de classificação para a Libertadores da América. Entretanto, ninguém saiu  feliz do Engenhão na noite desta quinta-feira. O empate em 1 a 1 mostrou-se ser um resultado ruim para ambos os times, já que, todos os quatro primeiros colocados do Brasileirão venceram e, com isso, Alvinegro e Colorado se afastaram do G4. Agora, o Botafogo está quantro pontos atrás do Vasco e o Inter  a seis pontos do Gigante da Colina. O time Cruzmaltino é o quarto colocado na tabela e atualmente seria o último classificado para a Libertadores.

Na próxima rodada, o Glorioso viajará até Campinas para enfrentar a perigosa equipe da Ponte Preta. Enquanto isso, o Colorado voltará a jogar ao lado de sua fiel torcida contra o Sport. Ambas as partidas acontecerão no domingo, às 18:30.

Gaúchos possuiram as melhores chances da etapa inicial, mas pararam na forte marcação Alvinegra.

Sem contar com o craque holandês Seedorf, a propasta botafoguense era clara: fazer uma marcação cerrada na saída de bola do adversário. E foi realmente o que aconteceu, os donos da casa não levaram perigo ao gol de Muriel nenhuma vez durante o primeiro tempo, porém anulou o o time do Beira Rio, que quase não ameaçou o goleiro Jefferson. Assim, o jogo foi para o intervalo empatado em 0 a 0.

As únicas duas claras oportunidades de gol da primeira etapa foram do Internacional. Na primeira, Leandro Damião aproveitou falha do zagueiro Fábio Ferreira e quase marcou de cabeça. Na segunda, Cassiano puxou o contra-ataque pela direita e cruzou dentro da área. Leandro Damião fez bonito corta luz, mas D’Alessandro acabou jogando a bola para fora.

Jogo melhora no segundo tempo e os gols aparecem.

Os 45 minutos finais começaram da mesma forma que os inciais. O Colorado tinha o controle do jogo, mas não conseguia furar o forte bloqueio dos cariocas. A partida só mudou aos 11 minutos, quando Oswaldo de Oliveira fez uma ótima alteração. O técnico botafoguense tirou o sonolento Fellype Gabriel e colocou o veloz Cidinho. Com a mexida, o jogo ficou mais aberto e os donos da casa passaram a atacar com mais perigo.

O único problema do Glorioso ao partir para o ataque foi o setor defensivo. O time da Estrela Solitária acabou deixando muitos espaços para a talentosa equipe gaúcha, que fez o primeiro gol da partida em um contra-ataque fulminante. Aos 23 minutos, o goleiro Muriel mandou a bola para Fred no meio de campo. O jogador fez excelente lançamento e deixou Leandro Damião livre para marcar o gol.

Com o resultado adverso, Oswaldo de Oliveira imediatamente fez alterações para que o Botafogo fosse mais ofensivo. O técnico tirou Lodeiro e Jadson e colou Sassá e Jeferson, respectivamente. As mudanças foram ótimas para o time de General Severiano, que começou a atacar com mais facilidade e de maneira mais perigosa. O gol era questão de tempo, e aos 31 minutos, Jeferson fez ótimo cruzamento para Cidinho, que não teve difulcades de empatar a partida.
Após o gol Alvinegro, as duas equipes diminuiram o ritmo e a partida só teve mais um lance importante. Aos 41 minutos, o Inter fez um novo contra-ataque e teve um gol bem anulado do uruguaio Forlan.

Escalações:                                        

Botafogo: Jefferson, Lucas, Dória, Fábio Ferreira, Márcio Azevedo, Gabriel, Jadson (Jeferson Paulista), Lodeiro (Sassá), Andrezinho, Fellype Gabriel (Cidinho), Elkeson. Téc: Oswaldo de Oliveira.

Internacional: Muriel, Edson Ratinho, Rodrigo Moledo, índio, Zé Mario (Lucas Lima), Elton, Guiñazu, Fred (Jackson), D’Alessandro, Cassiano (Forlán), Leandro Damião. Téc: Fernandão.