Tudo Sobre Futebol

Tudo Sobre Futebol
...

Páginas

domingo, 1 de julho de 2012

Espanha 4 x 0 Itália - "Baile" da Fúria e bi histórico na Euro 2012!


A Espanha é campeã da Eurocopa 2012. Neste domingo, a seleção derrotou a Itália por 4 a 0, em Kiev, na Ucrânia, e conquistou seu terceiro título na história da competição - havia vencido em 1964 e 2008, a última edição. Com isso os espanhóis se igualaram à Alemanha como os maiores vencedores do torneio continental.


O título ainda confirma a hegemonia da Espanha no futebol mundial nos últimos tempos. A seleção chegou à terceira conquista de expressão nos últimos quatro anos - Eurocopa, em 2008 e 2012, e Copa do Mundo de 2010, em um fato inédito no futebol mundial - e, comandada por Xavi e Iniesta, consagrou ainda mais seu estilo de jogo, com muito toque de bola e pouco desperdício.


Já a Itália perdeu a chance de conquistar sua segunda Eurocopa, que apagaria um pouco a má impressão deixada pelos recentes escândalos de manipulação de resultados no futebol local. Nas Copas do Mundo de 1982 e 2006, a seleção viveu situações semelhantes, com diversos nomes do futebol nacional sendo acusados, mas nestas ocasiões conseguiu os títulos.

Beirou a perfeição

Para chegar à conquista, os espanhóis fizeram uma campanha quase perfeita, com quatro vitórias e dois empates, em seis partidas disputadas. Apenas diante da Itália, na primeira fase, e de Portugal, nas semifinais, quando ganhou nos pênaltis, a seleção não conseguiu o resultado positivo.

Neste domingo, a equipe do técnico Vicente del Bosque comandou a partida desde o início, deu poucas chances ao adversário e, desta forma, conseguiu a maior goleada de uma decisão de Eurocopa na história. Os gols foram marcados por David Silva, Jordi Alba, Fernando Torres e Juan Mata.

Início do show

O primeiro chute a gol foi da Espanha, com Sergio Ramos, em uma cobrança de falta de longe. Os atuais campeões da competição jogavam a seu estilo, com muito toque de bola, enquanto a Itália se fechava na defesa. Aos 10 minutos, Xavi quase abriu o placar. Ele tabelou com Fábregas, recebeu na meia-lua e bateu com perigo, por cima do gol.

E foi ao melhor estilo do futebol espanhol que David Silva abriu o placar. Aos 13 minutos, Iniesta deu grande enfiada de bola para Fábregas, que invadiu a área pela direita, ganhou de Chiellini e, na saída de Buffon, cruzou na cabeça de David Silva, que só desviou para o gol vazio.

A Itália estava sendo completamente dominada e tentava chegar em cruzamentos, principalmente com Pirlo. A situação ficou ainda pior aos 20 minutos, quando Chiellini sentiu dores no joelho, que já haviam incomodado durante a competição, e saiu para a entrada de Balzaretti.
Reação?

Atrás no placar, os italianos foram para cima e chegaram bem aos 28 minutos. Cassano recebeu grande lançamento de Pirlo, cortou um zagueiro, mas bateu muito fraco. O próprio Cassano voltou a levar perigo quatro minutos depois, quando recebeu de fora da área e bateu forte, exigindo boa defesa de Casillas.

Quando a Itália ia para cima, a Espanha conseguiu chegar ao segundo gol, aos 40 minutos. Xavi dominou no meio de campo, avançou e deu enfiada de bola perfeita para Jordi Alba. O lateral-esquerdo, recém-contratado pelo Barcelona, invadiu a área e tocou na saída de Buffon.

Para o segundo tempo, a Itália voltou com Di Natale no lugar de Cassano. E o atacante da Udinese quase diminuiu o placar antes do primeiro minuto, ao cabecear com perigo um cruzamento de Abate. Aos 2 minutos, a Espanha respondeu e quase marcou o terceiro. Fábregas fez fila dentro da área, mas demorou a bater e Buffon ficou com a bola.

A substituição do técnico Cesare Prandelli fez efeito e aos 5 minutos Di Natale teve outra boa chance. Ele recebeu grande passe de Montolivo dentro da área e bateu de esquerda. Casillas fez grande defesa e impediu que a melhor chance da Itália na partida se transformasse em gol.

Mera ilusão

Quando os italianos cresciam na partida, a seleção tomou um balde de água fria. O brasileiro naturalizado Thiago Motta, que havia acabado de entrar, sentiu um problema na coxa e deixou o campo. Como Prandelli já tinha feito as três alterações, a equipe ficou com dez jogadores.

Com um a menos, a tarefa da Itália ficou ainda mais complicada e a Espanha voltou a tomar conta da partida. Com muito toque de bola no campo de ataque, os espanhóis inibiam uma possível reação dos adversários e, desta forma, controlavam o jogo. Aos 38 minutos, Fernando Torres aproveitou outro ótimo passe de Xavi para fazer o terceiro. Quatro minutos depois, Torres tocou para Juan Mata definir o placar e garantir a festa.

Sem jogar bem, Fla vence Atlético-GO no Engenhão


Sem apresentar um grande futebol, o Flamengo voltou a vencer no Brasileirão. Neste domingo, no Engenhão, o Rubro-Negro bateu o Atlético-GO, por 3 a 2, diminuindo a crise que assolou o clube durante a última semana. Marcaram para o time da casa Renato, em duas cobranças de falta, e a promessa Adryan, que entrou no segundo tempo. Felipe marcou os dois gols do Dragão.
Com o resultado, o time do técnico Joel Santana chegou aos 12 pontos, se aproximando do grupo dos quatro primeiros colocados. Já o Atlético-GO segue sem vencer no Brasileirão, somando apenas dois pontos e segurando a lanterna da competição. Na próxima rodada, o Flamengo terá o Fluminense pela frente, às 16h, no próximo domingo, em mais um clássico no Engenhão. O time goiano tenta a recuperação diante do Náutico, no próximo sábado, às 18h30, jogando no Serra Dourada.
PRIMEIRO TEMPO FRACO COM DOIS BELOS GOLS
O técnico Joel Santana armou o Flamengo com Ibson na armação, sendo auxiliado por Renato e Luiz Antônio. No ataque, Vagner Love funcionaria como homem de referência, enquanto Diego Maurício procuraria o jogo pelos lados. Já o Dragão apostaria suas fichas na velocidade de Felipe, sendo municiado pelos lançamentos de Joilson. Na prática, os primeiros 10 minutos de partida foram de dar sono. Os times erravam muitos passes, sem conseguir criar jogadas de perigo. No Flamengo, Ibson não conseguiu ter liberdade para levar a bola até o ataque.
Aos 10 minutos, primeira jogada de perigo. E foi do Atlético-GO. Bida recebeu na entrada da área, ajeitou o corpo e emendou de direita. A bola passou rente ao travessão de Paulo Victor. O lance animou o time visitante. Aos 17, a dupla Bida e Joilson, em ótima tabela, colocou a defesa rubro-negra na roda. Joilson recebeu dentro da área, mas chutou mal. Porém, o gol atleticano não tardou a sair. 
Aos 27, em grande lançamento de Joilson, Felipe dominou com categoria as costas de Marllon e, livre de marcação adentrando a pequena área, acertou forte chute de perna esquerda, sem chances para Paulo Victor. Sem criatividade alguma, o Flamengo ficou a mercê das bolas paradas. E, em um das chances, alcançou o empate. Aos 34, Vagner Love arrancou da intermediária e sofreu falta na entrada da área. Na cobrança, Renato encheu o pé de esquerda, acertando o ângulo direito de Márcio.
A última chance do primeiro tempo foi do Dragão. Aos 39, Wesley recebeu pela lado esquerdo e livre de marcação, chutou forte. Paulo Victor fez difícil defesa, espalmando para dentro da área. No rebote, quando Felipe já dominava, o bandeirinha assinalava impedimento.
RENATO E ADRYAN DECIDEM PARA O FLA

O Flamengo voltou diferente para a segunda etapa. Joel decidiu por colocar Adryan no lugar de Wellington Silva. Com isso Luiz Antônio faria a função de lateral direito. E a promessa de 17 anos já mostrou serviço logo no primeiro minuto do segundo tempo. Em lançamento de Ibson, o camisa 37 ajeitou o corpo e cruzou. Diego Maurício cabeceou para o chão.
 Mas o goleiro Márcio fez grande defesa espalmando para o meio da área. No rebote, o atacante rubro-negro tentou mais uma vez pelo alto, mandando para fora. A resposta do Dragão foi imediata. Aos três minutos, em boa troca de passes pela esquerda, o lateral Eron recebeu dentro da área chutando de esquerda. Paulo Victor espalmou. Felipe, de canhota, livre dentro da área, chutou fraco de esquerda, dando tempo para a recuperação do goleiro.
Mais organizado em campo, o Atlético-GO chegava fácil no ataque. Em grande jogada de Joilson, aos 7, o apoiador deu ótima enfiada de bola para Felipe. O atacante entrou frente a frente com Paulo Victor e chutou de direita, para grande defesa do camisa 1, desviando para escanteio. Mas a substituição de Joel faria a diferença aos 11. Em boa tabela de Vagner Love e Amaral, o volante recebeu na frente pelo lado direito, ajeitou o corpo e cruzou. Adryan, de esquerda, pegou de primeira, tirando a bola do alcance de Márcio. Era a virada do Flamengo.

O terceiro não demorou sair e a história foi a mesma do primeiro gol. Aos 15, Vagner Love sofreu falta na entrada da área, um pouco mais próximo ao gol. Renato ajeitou a bola e, desta vez com jeito, chutou de canhota no canto esquerdo baixo de Mácio.
Com o gol, o Flamengo recuou, a espera do Atlético-GO. Mesmo com as entradas de Elias e Ernandes, o Dragão não conseguia mais encontrar espaços na zaga Rubro-Negra. Mais postado no campo de defesa, o time de Joel Santana começou a ter dificuldade para sair jogando. Mas a zaga Rubro-Negra não conseguiu passar o jogo sem falhar. Aos 34, em lambança do trio Marcos González, Renato e Magal, a bola sobra para Elías que, de imediato, lançou Felipe.
 O atacante, mais uma vez, entrou cara a cara com Paulo Victor, mais não desperdiçou dessa vez, diminuindo o marcador. A pressão esperada para os minutos finais não se concretizou. Mesmo com o técnico Joel Santana demonstrando muito nervosismo temendo o empate, o time conseguiu tranquilizar o jogo, sem correr grandes riscos.

Jô marca, Atlético-MG vence e lidera


Jô comemora gol na vitória do Atlético-MG, que deu a liderança ao time / Roberto Vinícius/Futura Press
No duelo de equipes que estavam no G4 do Campeonato Brasileiro, o Grêmio recebeu o Atlético Mineiro, neste domingo, em Porto Alegre. Em uma partida recheada de ingredientes, como o retorno de Ronaldinho ao Olímpico e a estreia de Zé Roberto pelo tricolor gaúcho, o Grêmio venceu seu rival e subiu para a 3ª colocação na tabela da competição.

Na próxima rodada, o time de Vanderlei Luxemburgo viaja até São Paulo para enfrentar o Santos, às 16h, no domingo. Já o Galo encara a Portuguesa, no Independência, às 18h30, também no domingo.

O Jogo

O que era esperado pelos próprios jogadores do Galo se confirmou: o Grêmio fez uma grande pressão nos primeiros 15 minutos de partida, não dando chances para que o Atlético Mineiro trocasse dois passes entre seus jogadores.

Quando a bola rolou no Olímpico, as vaias para Ronaldinho Gaúcho deram lugar à apreensão e esperança da torcida gremista. Jogando em seu campo, o time tricolor foi ao ataque logo nos primeiros minutos. O Galo demorou a se estabelecer em campo pois o clube gaúcho soube trabalhar a bola por muito tempo. A marcação do Atlético, destaque da equipe neste Brasileiro, forçava o erro do Grêmio, que dominava a posse de bola. O ataque mineiro parecia não ter entrado em campo.

O primeiro lance de perigo foi aos 10 minutos, com Marcelo Moreno escorando cobrança de escanteio de Zé Roberto nas mãos do goleiro Giovanni. Somente três minutos depois que o Galo chegou com a bola na área gremista. E foi justamente no primeiro toque digno que Ronaldinho deu na bola. Ele lançou Bernard na ponta direita, que cruzou na área, mas Paulo Cesar Oliveira marcou falta do baixinho, pois a bola encostou em seu braço. O clima da partida esquentou quando Jô e Vilson disputaram uma jogada perto da bandeira de escanteio e se desentenderam. Mas o juiz acalmou os nervos conversando com os envolvidos.

Enquanto o Grêmio pressionava a defesa do Galo, a válvula de escape do time de Cuca era encontrar Ronaldinho, que sempre tentava um lançamento pelo alto para Bernard ou Jô. E o Atlético Mineiro, apesar do sufoco, abriu o placar com uma verdadeira pintura!

Bernard recuperou rebote de escanteio na ponta direita e deu dois chapéus na marcação - lembrando os tempos de Ronaldinho no Grêmio. O jogador finalizou a jogada com um belo cruzamento para Jô encostar e fechar a jogada de forma majestosa: de voleio. Este foi o primeiro gol que o tricolor sofreu em casa.

O Grêmio tentou dar a resposta imediata em uma jogada aérea de Marcelo Moreno, mas Giovanni foi no cantinho esquerdo para espalmar e impedir o empate instantâneo. O gol deixou o Galo mais à vontade na partida, que passou a se arriscar mais lá na frente. Em contrapartida, o Grêmio ficou nervoso e o ataque com Kleber e Marcelo Moreno não encontrava espaços para trabalhar.

Só que, mesmo sem espaços, as bolas aéreas para Marcelo Moreno causavam calafrios na defesa do Galo, que era facilmente antecipada pelo camisa 9 e contava com Giovanni para salvar a pátria. Na primeira aparição de Kleber na partida, o empate quase chegou. Ele driblou dois e tocou para trás, na pequena área atleticana, mas a zaga conseguiu afastar.

Segundo tempo

Para os 45 minutos finais, Vandelei Luxemburgo promoveu duas modificações para arrancar o empate e virar a partida. O Galo deu o pontapé de saída para a etapa final com uma jogada ensaiada que envolveu novo lançamento de Ronaldinho para o ataque, sem sucesso. O Tricolor chegou ao ataque depois que o atrapalhado Serginho atingiu Zé Roberto perto da lateral direta da defesa atleticana. Na cobrança de falta de Fernando, ninguém escorou e Giovanni agarrou firme.

O Galo voltou a errar passes no ataque e o Grêmio, pela primeira vez na partida, passou a explorar os contra-ataques. Em um lançamento de Tony, Kléber só deu um leve toque para Zé Roberto tentar o chute na entrada da aérea, mas o chute colocado foi para fora.

Uma nova confusão se formou em uma dividida entre Rondinelly e Leandro Donizete. Desta vez, Paulo César Oliveira teve mais trabalho para apaziguar. No andamento da partida, Kléber aproveitou o momento para se infiltrar na ponta da área e obrigar Giovanni a fazer nova defesa.

O Galo passou a abusar das faltas laterais e teve que lidar com mais cruzamentos gremistas para sua área. Só que em uma afastada de Leonardo Silva, o Galo quase fez o segundo gol, porém, o bandeirinha marcou falta de Danilinho na saída para o contra-ataque.

Na metade do segundo tempo, a pressão gremista aumentou, mas o nervosismo dos tricolores abacabou dando espaços para Ronaldinho arrancar na esquerda, tocar para Bernard dentro da área e o camisa 11 encontrar Jô cara-a-cara com Marcelo Grohe. Mas a bola caiu no pé direito do artilheiro atleticano, que errou o gol. O Galo passou a ter espaços para contragolpes e, de novo na esquerda de seu ataque, Junior Cesar encontrou Danilinho livre na área, mas a altura do meia-atacante impediu que a bola fosse certeira.

O Grêmio passou a jogar com três atacantes com a entrada de André Lima no lugar do volante Fernando. Só que a pretensão ofensiva do clube gaúcho ficou prejudicada quando Anderson Pico recebeu o cartão vermelho direto por ter colocado a mão na cara do volante Pierre, em uma disputa de bola.

Mesmo com uma a menos no confronto, o Grêmio seguiu dando um sufoco na defesa do Galo, provocando inúmeros escanteios e defesas de Giovanni. Contudo, assim como antes, os contra-ataques do Galo deixavam o Olímpico em pé. Escudero errou uma chance clara ao receber de Ronaldinho livre na direita. O jogador recebeu a bola um pouco atrás e foi pressionado pela marcação, ficando sem espaços para vencer Grohe. E o Galo voltou a desperdiçar nova chance com Jô. Mais uma vez na direita, o atacante não conseguiu acertar um chute após belo passe de Ronaldinho Gaúcho.

FICHA TÉCNICA

GRÊMIO 0 X 1 ATLÉTICO-MG

GRÊMIO:
 Marcelo Grohe, Edilson (Tony, Intervalo), Vilson, Gilberto Silva e Anderson Pico; Fernando (André Lima, 29'/2ºT), Souza, Léo Gago (Rondinelly, Intervalo) e Zé Roberto; Kléber e Marcelo Moreno. Técnico: Vanderlei Luxemburgo.

ATLÉTICO-MG: Giovanni, Serginho (Marcos Rocha, 48'/2ºT), Leonardo Silva, Rafael Marques e Junior Cesar; Pierre, Leandro Donizete, Danilinho (Escudero, 36'/2ºT), Ronaldinho e Bernard (Richarlyson, 42'/2ºT) ; Jô. Técnico: Cuca.

Local: Estádio Olímpico, Porto Alegre (RS)
Data/hora: 1/7/2012 – 18h30 (de Brasília)
Árbitro: Paulo César Oliveira (FIFA/SP)
Auxiliares: Emerson Augusto Carvalho (FIFA/SP) e Anderson Moraes Coelho (SP)
Cartões amarelos: Serginho, Leandro Donizete e Jô (CAM); Vilson e Fernando (GRE)
Cartão vermelho: Anderson Pico, aos 36'/2ºT (GRE)
GOL: Jô, aos 25'/1ºT (0-1).

Palmeiras desperta no fim e vence pela 1ª vez


Barcos comemora gol pirata na vitória do Palmeiras diante do Figueirense neste domingo / Marcos Bezerra/Futura Press
Com as atenções voltadas para a final da Copa do Brasil, o técnico Felipão surpreendeu e escalou quatro titulares para a partida contra o Figueirense. E a estratégia deu certo. O Verdão venceu o Figueira, por 3 a 1, na Arena Barueri. Depois de sair atrás do placar com o gol de Julio César, o Alviverde virou com Román, Barcos e Maikon Leite. Foi a primeira vitória do time no Brasileirão.

Com apenas 2.580 testemunhas, o Palmeiras amargou o pior público jogando em Barueri. A anterior tinha sido na partida contra o Guarani, pelo Campeonato Brasileiro de 2010.

O Figueirense esteve melhor no primeiro tempo e abriu o placar aos 31 minutos, com Julio Cesar. O camisa 11 marcou um golaço no ângulo de Deola. O Verdão respondeu, aos 38, com Román, que havia entrado no lugar de Maurício Ramos, machucado.

No segundo tempo, o Palmeiras voltou mais ofensivo e virou o jogo. Aos 38 minutos, Barcos fez o segundo e Maikon Leite, que havia participado dos dois gols, fez o terceiro e liquidou o placar.

No meio da semana, o Palmeiras faz a primeira final da Copa do Brasil, contra o Coritiba, nesta quinta-feira, às 21h50, na Arena Barueri.

Com a vitória, o Palmeiras sobe para a 17ª colocação, com cinco pontos, ainda na zona de rebaixamento. O Figueirense desce duas posições, na 16ª colocação, com sete pontos.

O Jogo

Com o time misto de titulares e reservas, o Palmeiras sentiu a falta de entrosamento dos atletas no primeiro tempo, na Arena Barueri. Com o meio campo formado por Daniel Carvalho e Felipe, ambos pouco apareceram no setor ofensivo.

Melhor para o Figueirense, que conseguiu neutralizar as principais jogadas alviverde e esboçou perigo contra a meta do goleiro Deola. Somente na primeira etapa, o Figueira errou apenas um desarme e acertou outros 13.

Ainda no inicio da partida, aos 2 minutos, Guilherme Santos carregou a bola para a linha de fundo e cruzou para Botti, sozinho dentro da área. Na sequência, o jogador tocou a bola com o braço e o árbitro parou o jogo.

O Palmeiras chegou a balançar as redes aos 11 minutos, o árbitro, porém, assinalou falta do zagueiro. O lance aconteceu depois da cobrança de escanteio de Maikon Leite, e Thiago Heleno, de cabeça. marcou.

Aos 20 minutos, Felipão perdeu Maurício Ramos, com dores no músculo posterior da coxa esquerda, e promoveu a entrada do defensor Román. Ramos será avaliado e ainda é dúvida para a primeira final da Copa do Brasil.

Em uma tabelinha envolvente entre Maikon Leite e Barcos, aos 21, a bola passou muito perto da trave do goleiro Wilson.

Chegando com mais perigo ao gol do Verdão - foram cinco vezes -, o Figueirense abriu o placar. Aos 31 minutos, Guilherme Santos cruzou pela esquerda e Julio Cesar mandou no ângulo de Deola. O camisa 11, que era pretendido pelo Botafogo, completou sete jogos pelo Figueira e não pode mais disputar o Brasileirão por outro clube.

No fim do primeiro tempo, Román, que havia entrado no lugar de Maurício Ramos, marcou o gol do empate do Palmeiras. Aos 38, após cobrança de escanteio de Maikon Leite pela esquerda, o paraguaio subiu de cabeça e deixou tudo igual. Foi o primeiro gol dele com a camisa do Verdão!

No segundo tempo, o Palmeiras perdeu duas boas chances em apenas um minuto. A primeira aconteceu com uma finalização do atacante Marcos, que o goleiro Wilson fez a defesa. E a segunda, novamente ele, Hernán Barcos, chutou de direita e o goleiro do Figueira evitou o gol.

Aos 33 minutos, o Figueirense ainda perdeu uma chance incrível. Em um contra-ataque rápido, Ronny rolou para Aloísio, que finalizou forte e mandou para cima do gol palmeirense.

Mas gringos estavam com vontade. Aos 38 minutos, foi a fez de Barcos fazer o gol da virada do Palmeiras. Após escanteio cobrado por Maikon Leite, o atacante não desperdiça e faz o segundo do Verdão.

E eles queriam mais. Aos 41, Maikon Leite, que participou dos dois gols, deixou a marca dele. O camisa 7 recebeu lançamento e na frente do goleiro Wilson, tocou no canto esquerdo do goleiro.

Na próxima rodada, o Palmeiras visita a Ponte Preta, domingo, às 18h30, no Moisés Lucarelli. Já o Figueirense encara o Vasco, no mesmo dia, às 16h, no Orlando Scarpelli.

FICHA TÉCNICA

PALMEIRAS 3 X 1 FIGUEIRENSE

PALMEIRAS:
 Deola, Cicinho, Thiago Heleno, Maurício Ramos (Román 19'/1T) e Fernandinho; Márcio Araújo, João Vitor, Felipe, Daniel Carvalho (Valdivia 22'/2T), Felipe (Mazinho 26'/2T); Maikon Leite e Barcos. Técnico: Luiz Felipe Scolari.

FIGUEIRENSE: Wilson, Coutinho, Canuto, Anderson Conceição, Guilherme Santos; Doriva, Túlio, Botti (Wilson Pittoni 12'/2T), Fernandes (Ronny 10'/2T); Caio (Aloísio 23'/2T) e Julio Cesar.Técnico: Argel Fucks.

Local: Arena Barueri, Barueri (SP)
Data/hora: 01/07 - 16h
Árbitro: Francisco Carlos do Nascimento (AL)
Assistentes: Bruno Boschilia (PR) e Carlos Jorge Titara da Rocha (AL)
Renda/ público: R$ 72.892/ 2.580
Cartões amarelos: Caio, Doriva, Túlio, Aloísio (FIG)
GOLS: Julio Cesar 31'/1T (0-1); Román 38'/1T (1-1); Barcos 38'/2T (2-1); Maikon Leite.

Sport derrota os reservas do Coritiba


Com um time reserva, já de olho na decisão da Copa do Brasil, o Coritiba teve chance de golear, mas perdeu de virada por 3 a 2 para o Sport, neste domingo (1º), no estádio Couto Pereira, em Curitiba, pela sétima rodada no Campeonato Brasileiro. O resultado deixou o time da casa com sete pontos, mais perto da zona de rebaixamento. Já o Sport, com oito pontos, ficou mais longe da área de descenso e ocupa posição intermediária na tabela de classificação.

O Coritiba iniciou a partida no ataque, sem dar chances para a defesa do Sport. Mesmo com uma equipe mista, o time da casa procurava a vitória e buscava o gol. A equipe pernambucana não conseguia equilibrar as ações e levou o primeiro gol aos 12 minutos, quando Anderson Aquino chutou bem após um passe de Tcheco no meio da área.

O Sport ainda estava fragilizado quando Tcheco ampliou aos 24 minutos. Lincoln cruzou e o meio campista apenas completou. Com a vantagem no placar, o time da casa deixou a marcação de lado e aos 36, Marquinhos Gabriel tocou para Henrique no meio da zaga e o atacante do time pernambucano chutou sem defesa para o goleiro Victor Brasil.

Na segunda etapa, o Coritiba deu mais espaço ao Sport, que soube aproveitar. Aos 29 minutos, Marquinhos Gabriel recebeu passe de Willians e tocou sem chance para Victor Brasil. Com o empate, os paranaenses avançaram mais a marcação e chegaram a criar chances. Mas foram os pernambucanos, em um ataque e um toque de sorte, que chegaram à virada. Aos 42, Felipe Azevedo chutou forte, a bola bateu na trave e depois nas costas do zagueiro Lucas Claro antes de entrar e decretar a virada.

FICHA TÉCNICA

CORITIBA 2x3 SPORT
CORITIBA
 - Victor Brasil; Jonas, Lucas Claro, Demerson e Chico; França (Robinho), Sérgio Manoel, Tcheco e Lincoln; Anderson Aquino (Rafael Silva) e Marcel (Geraldo) Técnico: Marcelo Oliveira.


SPORT - Magrão; Moacir, Bruno Aguiar, Edcarlos e Reinalfo; Tosi, Rivaldo (Willians), Marquinhos Paraná (Rhitely) e Marquinhos Gabriel; Henrique (Roberson) e Felipe Azevedo. Técnico: Vágner Mancini.


GOLS - Andersdon Aquino, aos 12, Tcheco, aos 24, e Henrique, aos 36 minutos do primeiro tempo; Felipe Azevedo, aos 29, e Lucas Claro (contra), aos 41 minutos do segundo tempo.


CARTÕES AMARELOS - Rafael Silva (Coritiba); Edcarlos e Bruno Aguiar (Sport).
ÁRBITRO - Wilson Luiz Seneme (Fifa/SP).
RENDA - R$ 319.619,00.
PÚBLICO - 12.447 pagantes.
LOCAL - Estádio Couto Pereira, em Curitiba (PR). 

Portuguesa domina, mas Santos segura empate sem gols no Canindé


Bem marcado, Neymar não conseguiu ajudar o Santos a conseguir a vitória no Canindé
A Portuguesa não se inibiu diante de Paulo Henrique Ganso, e Neymar partiu para o ataque contra o Santos, na tarde deste domingo, no Canindé, em São Paulo, pela 7ª rodada do Campeonato Brasileiro. No entanto, o time não conquistou o resultado merecido. O adversário segurou o empate por 0 a 0, e assim ampliou o jejum de vitórias na competição.

A crise do setor ofensivo do Santos também aumentou ao fim da partida. Na sequência de oito jogos sem vitórias, com cinco empates, e três derrotas, o time marcou apenas quatro gols. Não à toa, a equipe comandada por Muricy Ramalho está na zona de rebaixamento do Brasileiro, com cinco pontos. Já a Portuguesa mantém o 12º lugar, com oito.

O Santos foi massacrado no primeiro tempo, e viu o placar sem gols valer como uma goleada. A equipe mandante disparou 12 finalizações no total, sendo uma no travessão, enquanto o time santista só realizou quatro arremates.

Nem mesmo as jogadas individuais de Neymar surtiram o efeito esperado. O camisa 11 foi bem marcado, e chegou a acertar o braço no rosto do zagueiro Lima em uma tentativa de drible, sofrendo pressão dos jogadores da Portuguesa para que fosse expulso ¿ o árbitro Flávio Guerra aplicou cartão amarelo no santista.

A Portuguesa abusou das jogadas pelas pontas do campo no primeiro tempo, e por conta disso, Muricy Ramalho agiu no intervalo, e sacou os dois laterais da equipe, o estreante Douglas, recém-promovido das categorias de base, e Léo. Elano e Juan foram colocados em campo, respectivamente, sendo que o volante Henrique assumiu a função de lateral direito.



Ainda sem reação do Santos no segundo tempo, sobrou até para Paulo Henrique Ganso. O meia, nitidamente cansado, foi substituído por Gerson Magrão aos 15 minutos. Outra alteração que não serviu para mudar o panorama do jogo. Sem ímpeto ofensivo das duas partes nos minutos finais, o resultado sem gols persistiu de forma injusta para a Portuguesa.



Ficha técnica


PORTUGUESA 0 X 0 SANTOS



PORTUGUESA: Dida; Rogério, Gustavo e Lima; Moisés, Guilherme, Léo Silva, Boquita e Ivan; Ananias (Rodriguinho) e Diego Viana (Henrique)
Treinador: Geninho



SANTOS: Rafael; Wesley Douglas, Edu Dracena, Durval e Léo; Adriano, Henrique, Arouca e Paulo Henrique Ganso (Gérson Magrão); Neymar e Borges
Treinador: Muricy Ramalho



Cartões amarelos
PORTUGUESA: Rogério, Diego Viana, Gustavo e Léo Silva
SANTOS: Durval e Neymar


Árbitro
Raphael Claus (SP)


Local
Estádio do Canindé, em São Paulo (SP).

Atacante do Boca diz que vice seria "fracasso" e passa pressão a rival

Titular do Boca, Mouche (agachado) preferiria jogar a final no Estádio do Morumbi. Foto: AP
Titular do Boca, Mouche (agachado) preferiria jogar a final no Estádio do Morumbi.

Para o Boca Juniors, chegar à final da Copa Libertadores da América, o maior objetivo da temporada, e perder corresponderia a um "fracasso". Foi assim que o atacante Pablo Mouche definiu a situação vivida pelo clube argentino a poucos dias da segunda partida da decisão, marcada para começar às 21h50 (de Brasília) da próxima quarta-feira, contra o Corinthians, no Estádio do Pacaembu.
Em entrevista à Radio 9 cujas declarações foram publicadas pelo diário esportivo Olé, Mouche admitiu que perder a final "pode ser um fracasso", especialmente depois de ver o título do Clausura do Campeonato Argentino para o Arsenal. A equipe azul e dourada terminou na quarta colocação, a cinco pontos do vencedor, mas era líder até a penúltima rodada - encerrou a campanha com duas derrotas.
Lembrando esse cenário, o jogador afirmou que "o Clausura escapou em cima da hora", apontando que "agora" o Boca tem "a obrigação e a responsabilidade de ganhar a Copa" Libertadores pela sétima vez na história.
Questionado sobre o empate por 1 a 1 com o rival brasileiro, na Bombonera, pelo primeiro jogo da final continental, Mouche classificou o duelo como "parelho". Ele projetou que "em São Paulo o Corinthians vai ter a responsabilidade e a pressão de sua torcida", sendo obrigado a "sair mais à frente" do que fez em Buenos Aires - caso contrário, os fãs ficariam "um pouco contra" os jogadores, segundo o raciocínio do argentino.
O atacante avaliou também que o Boca Juniors precisa "fazer uma partida inteligente, jogar com os espaços" e não ficar todo atrás. Por isso, ele confirmou que teria preferido jogar no Morumbi, um campo maior.
Concluindo seu raciocínio, porém, o atleta, 24 anos e contratado do clube de Buenos Aires ainda em 2006, disse que a equipe "tem que ganhar no Morumbi, no Pacaembu, em qualquer parte".

Após fazer cera na Bombonera, Cássio espera Boca frio no Pacaembu

Goleiro acredita que Boca tentará esfriar o jogo no Pacaembu. Foto: Fernando Dantas/Gazeta Press
Goleiro acredita que Boca tentará esfriar o jogo no Pacaembu.
Alvo de reclamação dos jogadores do Boca Juniors por causa da demora na reposição das bolas no empate por 1 a 1 em La Bombonera, Cássio acredita que a equipe argentina devolverá a cera no Pacaembu, na segunda partida da final da Copa Libertadores.
"Acho que vão fazer, sim. A maioria dos times que vem aqui faz isso. Os times de fora têm o vício de segurar o jogo, porque as equipes mandantes aceleram", disse o goleiro corintiano, que recebeu da comissão técnica a orientação de esfriar a partida em Buenos Aires.
"Comentaram comigo, mas é automático já, não dá para acelerar jogos fora de casa. Tem que segurar, ainda mais porque a pressão lá é grande", confessou o camisa 24. O corintiano reteve a bola além do tempo várias vezes. Em uma delas, a desculpa foi que precisava ajeitar a faixa que usa no cabelo. Na última, Riquelme se irritou, ajeitou a bola e reclamou. O árbitro só pediu ao goleiro para não atrasar a reposição novamente, o que de fato aconteceu, pois Cássio foi vazado em seguida, e o time precisou buscar o empate.
"Ninguém (do Boca) falou nada comigo, não sei se por causa do meu tamanho (risos). Mas eles reclamaram muito com o juiz por ele não ter me dado amarelo", reconheceu o jogador de 1,95m, que não se abalou com a pressão da torcida xeneize na Bombonera.
"Eu estava muito concentrado. Eles empurram muito o Boca, mas foi tranquilo, não teve nada, não atiraram nada em mim também. Teve mais isso na semifinal contra o Santos, na Vila Belmiro, do que lá. Na Vila foi muito pior. Na Bombonera não teve laser nem cusparada", salientou Cássio.
A segunda final será às 21h50 (de Brasília) de quarta-feira, no Pacaembu. Para ser campeão pela primeira vez na história, o Corinthians precisa de vitória por qualquer placar. Um novo empate leva a decisão à prorrogação, e uma vitória do Boca dá o título ao clube argentino.Dados sobre Boca e Timão

Após acordo com Corinthians, Dodô anuncia ida à Roma

O lateral esquerdo se destacou no Bahia em 2011 e despertou o interesse da Roma. Foto: Carlos Costa/Agência Lance
O lateral esquerdo se destacou no Bahia em 2011 e despertou o interesse da Roma.

Dodô, lateral esquerdo revelado pelo Corinthians, confirmou a transferência para a Roma, da Itália, neste sábado. Praticamente recuperado de uma lesão no joelho esquerdo, o jovem atleta agradeceu ao time alvinegro e se alegrou com a possibilidade de voltar a fazer o que gosta.
"Amanhã começo uma nova fase na minha carreira e na minha vida. Depois de meses tristes, vou poder ter a alegria de voltar a fazer o que eu amo. Deixo o Corinthians pela porta da frente e com as portas abertas", afirmou Dodô pelo Twitter.
Com vínculo contratual com o Corinthians até julho deste ano, o jogador - que foi emprestado ao Bahia em 2011 - fez um acordo nos bastidores com os italianos e, diante de uma promessa de receber mais de 100 mil euros por mês (cerca de R$ 230 mil), rechaçou a tentativa de renovação feita pelos dirigentes corintianos.
O Corinthians, apesar de ter sido o clube formador, não ganhará nada com a transferência. De acordo com o empresário de Dodô, Wagner Ribeiro, o acordo prevê uma compensação financeira apenas no futuro.
"Ficou bom para todos os lados, como eu sempre disse que seria. O Corinthians permanecerá com 20% dos seus direitos econômicos. Ou seja, qualquer valor de transferência no futuro, o clube ficará com esse percentual", explicou.

Para Guardiola, Espanha não precisa de camisa 9 na final

Guardiola costumava escalar o Barcelona sem um atacante fixo na área. Foto: AFP
Guardiola costumava escalar o Barcelona sem um atacante fixo na área.


Josep Guardiola, ex-técnico do Barcelona, declarou à televisão indonésia que a Espanha não precisa da presença de um camisa 9 para marcar gol na Itália e previu que a equipe vencerá a final da Eurocopa.

"Acho que a Espanha ganhará e fará história. Conseguir o que a Espanha conseguiu, chegar a três finais em quatro anos, é uma conquista impossível de igualar para outra equipe", disse Guardiola, durante uma entrevista à rede indonésia "RCTI" na noite deste sábado.
O técnico chegou a Jacarta neste sábado no meio de uma grande expectativa dos torcedores indonésios, que o receberam com paixão no aeroporto. Guardiola teve palavras de elogio para o técnico da seleção espanhola, Vicente del Bosque, e para os jogadores do Barcelona, os quais comandou durante quatro anos, mas não quis entrar no debate de se a Espanha deve apostar em mudar sua escalação contra a Itália.
"Jogar com ou sem atacante central será o mesmo para a Espanha. A equipe está em boas mãos e Vicente del Bosque é o melhor treinador possível para a seleção espanhola", comentou.
"Outros jogadores podem marcar gols além dos atacantes", acrescentou Guardiola, em resposta se Cesc Fábregas devia ser titular na final.
Além disso, opinou que o debate sobre o ataque espanhol não teria surgido se David Villa, artilheiro da seleção em toda sua história, não estivesse lesionado.
Está previsto que o ex-técnico do Barça, que chegou à Indonésia procedente da Malásia, participe neste domingo de outro programa de televisão no país.

Espanha histórica e Itália emergente: saiba tudo sobre final da Euro

Espanha e Itália empataram na estreia de ambas as equipes na Eurocopa 2012. Foto: Getty Images
Espanha e Itália empataram na estreia de ambas as equipes na Eurocopa 2012.

Há exatos três fins de semana, no dia 10 de junho, Espanha e Itália se enfrentaram pela primeira partida do Grupo B da Eurocopa 2012. Nos 21 dias que dividem a estreia da final deste domingo, a equipe de Vicente del Bosque passou invicta, com poucos sustos e quase nenhum show, até a decisão. A principal dúvida dos espanhóis daquele jogo, porém, ainda não foi diluída. Mas foram os italianos, que buscam o bi europeu no Estádio Olímpico de Kiev, às 15h45 (de Brasília), que juntaram mais histórias para contar.
Há exatos três fins de semana, no dia 10 de junho, Espanha e Itália se enfrentaram pela primeira partida do Grupo B da Eurocopa 2012. Nos 21 dias que dividem a estreia da final deste domingo, a equipe de Vicente del Bosque passou invicta, com poucos sustos e quase nenhum show, até a decisão. A principal dúvida dos espanhóis daquele jogo, porém, ainda não foi diluída. Mas foram os italianos, que buscam o bi europeu no Estádio Olímpico de Kiev, às 15h45 (de Brasília), que juntaram mais histórias para contar.
Na estreia honrosa contra os espanhóis, o empate de 1 a 1, com o gol de Di Natale a inaugurar o marcador, mostrou uma equipe em ascensão. A Itália, após uma igualdade com grande primeiro tempo com a forte Croácia, se remontou a partir do terceiro jogo com a Irlanda e encontrou seu melhor futebol. Não fosse o gol de Jesús Navas contra os croatas, no fim da jornada, teria acabado líder do grupo. Mas, dias depois, deu mostras de que estava fortíssima.
Nas quartas contra a Inglaterra, a equipe de Cesare Prandelli teve 30 finalizações e esmagou o adversário, mas precisou dos pênaltis para avançar. Nessa altura, Andrea Pirlo já estava consolidado como o grande regente do time que deixou a fama de retranca nos almanaques do passado e resolveu usar um jeito moderno com marcação alta, toques curtos e uma dupla de ataque imprevisível com os talentosos Cassano e Balotelli.
Prandelli, por sinal, deixou também o esquema com três zagueiros das duas primeiras rodadas e se fortaleceu no 4-3-1-2. Nas duas pontas do meio-campo, os maestros Pirlo e Montolivo, clássicos e eficientes. Entre eles, os trabalhadores dedicados e que também avançam, De Rossi e Marchisio. O sistema se mostrou fabuloso contra a Alemanha, único 100% da Euro após quatro jogos, mas que sucumbiu com os passes de Pirlo e dois gols históricos de Balotelli. O único sem pontas entre as 16 equipes.
Se a história italiana é marcada de surpresas, ainda que a campanha nas Eliminatórias tenha sido a melhor na história da seleção, a Espanha demonstra incrível estabilidade. Del Bosque mudou apenas um nome entre seus 11 titulares nos cinco jogos da Euro, mas é justamente aí que reside sua principal dúvida: a quem entregar o posto que seria de David Villa, lesionado? Fàbregas jogou duas vezes, Torres mais duas e Negredo a última. Resta Llorente, não utilizado no torneio. Só se saberá quem joga a uma hora da final.
É também a repetição da equipe, do sistema e das ideias que fazem a Espanha um conjunto tão bem organizado. Foram 3417 passes completados em cinco jogos nos quais os oponentes tiveram 1530. Esse plano de jogo que mina as forças do rival e protege a defesa (não vazada em mata-mata desde 2006) fez nos últimos dias Del Bosque precisar responder questões sobre um time supostamente chato.
Se vence com razoável margem de segurança, melhor para ele e todos os espanhóis. É assim que deve ser mais uma vez para tentar um inédito "triplete" de duas Euros e uma Copa de maneira consecutiva. Repete-se: algo inédito na história do futebol mundial. Aconteça o que acontecer, ela será reescrita em Kiev.
Times prováveis
Espanha: Casillas; Arbeloa, Piqué, Sergio Ramos e Jordi Alba; Busquets; Xavi e Xabi Alonso; David Silva, Fàbregas (Torres) e Iniesta
Treinador: Vicente Del Bosque
Itália: Buffon; Abate (Maggio ou Balzaretti), Barzagli, Bonucci e Chiellini; Pirlo; De Rossi e Marchisio; Montolivo; Balotelli e Cassano
Treinador: Cesare Prandelli
O que eles disseram
Vicente Del Bosque, treinador espanhol: "nosso elenco sabe o que significa o futebol, não perdemos o espírito de time (após os títulos). Nós temos experiência no mundo do futebol, sabemos que há sempre debates como esse (time chato) e como a mídia foca o futebol e a Espanha, é normal. No esporte é difícil se convencer a todos."
Iker Casillas, capitão espanhol: "a Itália tem um grande time e eles mostraram que são fortes, então não há surpresa. É um time forte e sabe como jogar, então não achamos que somos favoritos. Há quatro anos, as pessoas não esperavam que ganharíamos porque não havíamos alcançado aquilo. Agora temos a continuidade e a evolução bem visíveis."
Cesare Prandelli, treinador italiano: "a Espanha é a melhor equipe do mundo e mostrou isso nos últimos anos. Jogou sempre do mesmo jeito, evoluiu em sua filosofia e será muito duro de bater. A força não é só a posse de bola, mas como se movimentam e se defendem para retomar a bola. Nosso meio tem qualidade e um jogador (Pirlo) que aumenta o nível."
Gianluigi Buffon, capitão italiano: "são questões da mentalidade italiana (força para ir à final sem que se acreditasse). Por trás dos rumores, temos jogadores com responsabilidade e amor à seleção. Temos a oportunidade de mostrar o quão grande é nosso país. Somos quatro vezes campeões do mundo e mudamos nossa abordagem de jogo."
Campanha da Espanha
Espanha 1 x 1 Itália
Espanha 4 x 0 Irlanda
Espanha 1 x 0 Croácia
Espanha 2 x 0 França
Espanha 0 (4) x (2) 0 Portugal
Campanha da Itália
Itália 1 x 1 Espanha
Itália 1 x 1 Croácia
Itália 2 x 0 Irlanda
Itália 0 (4) x (2) 0 Inglaterra
Itália 2 x 1 Alemanha
Top 10 Curiosidades
- Espanha não perde jogos oficiais há 19 partidas, desde a abertura da Copa 2010. Foram 17 vitórias e empates contra Portugal e Itália
- Espanha não perde na Eurocopa desde a fase de grupos de 2004, contra Portugal
- Itália não perde jogos oficiais há 15 partidas, desde a Copa 2010 contra Eslováquia. Foram 10 vitórias e cinco empates
- Espanha joga a final pela quarta vez. Tem duas vitórias e uma derrota. Itália joga pela terceira e tem uma vitória e uma derrota
- Apenas o alemão Bonhof (72 e 80) é bicampeão da Euro. A Espanha pode ter 12 bicampeões se superar a Itália
- Buffon, Pirlo, Barzagli e De Rossi podem ser os primeiros italianos da história com títulos da Euro e Copa
- Del Bosque pode ser o segundo técnico da história com os dois títulos. Só o alemão Helmut Schön possui ambos
- Espanha não leva gols em mata-mata desde as oitavas de final da Copa 2006. São 900 minutos, todos com Casillas na meta
- Mata e Torres, do Chelsea, podem vencer a Europa duas vezes na mesma temporada. Só cinco nomes na história conseguiram
- Espanha tem mais posse de bola em 21 dos últimos 22 jogos de Copa ou Eurocopa. A exceção é a final da Euro 2008, contra os alemães.
Final Eurocopa